Summary: | Objectives: We aimed to study the feasibility and outcomes of ductal stenting in patients with duct-dependent pulmonary blood flow (PBF). Methods: Duct-dependent hypoxic patients with confluent pulmonary artery (PA) branches were enrolled for ductal stenting and followed regularly. Results: Sixty patients, with a median age of 12 (1-1095) days and weight of 2.8 (2.2-8.9) kg, were enrolled. Median right PA (RPA) and left PA (LPA) Z-scores were -1.23 (-10.54 to 2.81) and -0.96 (-8.03 to 3.0), respectively. Mean narrowest ductal diameter was 1.73±0.57 mm and length was 12.78±3.32 mm. Sixty-four stents with mean diameter of 4.21±0.32 mm and length of 14.34±3.44 mm were deployed in 59 patients. The procedure was unsuccessful in one. Post-stenting mean oxygen saturation (SO2) increased significantly from baseline of 68.88±7.47% to 90.43±6.04% (p<0001). Complications included pulmonary edema in one patient and acute stent occlusion in another. At a median follow-up of eight (2-14) months, mean SO2 (80.04±7.54%) was significantly higher than baseline (p<0.0001). Median RPA and LPA Z-scores, 0.56 (-2.89 to 3.29) and -0.02 (-2.81 to 3.86), respectively, were significantly higher than baseline. Six patients required re-interventions (shunt in three and angioplasty in three). Six patients died, three due to sepsis and another three with worsened cyanosis due to impaired PBF, probably due to ductal occlusion. Conclusion: Ductal stenting is an effective palliation in patients with duct-dependent PBF. It maintains adequate SO2 and promotes balanced PA growth at mid-term follow-up. Resumo: Objetivos: Este artigo tem como objetivo a avaliação da praticabilidade e dos resultados da implantação de stent em doentes com fluxo sanguíneo pulmonar dependente do canal arterial. Métodos: Os doentes hipoxémicos dependentes do canal arterial, com ramos da artéria pulmonar confluentes, foram admitidos para implantação de stent no canal arterial e sujeitos a seguimento regular. Resultados: Foram admitidos 60 doentes com a idade média de 12 dias (1-1095) e peso de 2,8 kg (2,2-8,9 kg). Os Z-scores médios da artéria pulmonar direita (APD) e da artéria pulmonar esquerda (APE) foram -1,23 (-10,54-2,81) e -0,96 (-8,03-3,0), respetivamente. A média do diâmetro do canal mais estreito foi de 1,73 ± 0,57 mm e o comprimento foi de 12,78 ± 3,32 mm. Sessenta e quarto stents com um diâmetro médio de 4,21 ± 0,32 mm e comprimento de 14,34 ± 3,44 mm foram colocados em 59 doentes. O procedimento não foi bem-sucedido num caso. A média de SO2 após a implantação dos stents aumentou significativamente o valor basal de 68,88 ± 7,47% para 90,43 ± 6,04% (p < 0,001). Registaram-se complicações, tais como edema pulmonar num doente e oclusão aguda de stent noutro. Aos oito meses de seguimento (2-14 meses), a média de SO2 (80,04 ± 7,54%) foi significativamente maior do que o valor basal (p < 0,0001). A média dos Z-scores da APD e da APE, 0,56 (-2,89-3,29) e -0,02 (-2,81-3,86) respetivamente, foi significativamente maior do que os valores basais. Seis doentes necessitaram ser reintervencionados (shunt em três e angioplastia noutros três). Seis doentes morreram, três devido a sépsis e outros três com agravamento da cianose por limitações do fluxo sanguíneo pulmonar, provavelmente por oclusão do canal. Conclusão: A implantação de stent é uma técnica paliativa efetiva em doentes com circulação pulmonar dependente de canal arterial. Mantem os níveis de SO2 adequados e promove o crescimento equilibrado da artéria pulmonar no seguimento a meio prazo. Keywords: Ductus arteriosus stenting, Duct-dependent pulmonary circulation, Arterial oxygen saturation, Stent, Palavras-chave: Implantação de stent em canal arterial, Circulação pulmonar dependente de canal, Saturação de oxigénio nas artérias, Stent
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