Pós-modernidade e novas tecnologias no discurso do professor de língua
<p>Este texto pretende apresentar algumas reflexões em torno da identidade do professor, atravessada pelo discurso da pós modernidade na vertente que se apóia nas novas tecnologias como resultado do chamado progresso científico. Para este estudo, baseamo-nos nas teorias do discurso, na...
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2006-01-01
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doaj-e1b28cc2fbf14cc78a9624cffa6228f52020-11-24T21:06:36ZengUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoAlfa: Revista de Lingüística0002-52161981-57942006-01-01501Pós-modernidade e novas tecnologias no discurso do professor de línguaMaria José R. Faria Coracini<p>Este texto pretende apresentar algumas reflexões em torno da identidade do professor, atravessada pelo discurso da pós modernidade na vertente que se apóia nas novas tecnologias como resultado do chamado progresso científico. Para este estudo, baseamo-nos nas teorias do discurso, na psicanálise e na filosofia derrideana, cuja tarefa é desconstruir o edifício logocêntrico da cultura ocidental. Depois de analisar 50 redações de professores, foi possível observar que coabitam crenças que remetem ao professor missionário e idealista e a mitificação das novas tecnologias como a solução para os problemas de método e de motivação. Chocam-se, assim, resistências ao passado e resistências às novas tecnologias, que perturbam a garantia do saber e, portanto, do poder do professor, enfatizando o saber do aluno. O desejo da tranqüilidade e do conforto da verdade e da totalidade, garantido pela Torre de Marfim, se fragiliza na insegurança e nas incertezas da Torre de Babel (re)construída pela (pós-modernidade), em que vigoram a complexidade, a heterogeneidade e a impossibilidade de completude.</p>http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1392DiscursoEnsino e novas tecnologiasIdentidadeSujeitoPós-modernidade |
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