Autopercepção das condições alimentares de idosos usuários de prótese dentária
RESUMO Objetivo Avaliar a autopercepção das condições alimentares de idosos usuários de prótese dentária, verificando sua interferência na alimentação. Método Participaram 60 idosos com idade entre 60 e 88 anos, usuários de prótese dentária total ou parcial, que frequentam assiduamente o Centro de...
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Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
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doaj-e0f9a5f6c83746028cdf523159cc94c12020-11-25T00:47:28ZengSociedade Brasileira de FonoaudiologiaCoDAS2317-178231310.1590/2317-1782/20182018080S2317-17822019000300305Autopercepção das condições alimentares de idosos usuários de prótese dentáriaJaqueline PetryAndrea Cintra LopesKarlla CassolRESUMO Objetivo Avaliar a autopercepção das condições alimentares de idosos usuários de prótese dentária, verificando sua interferência na alimentação. Método Participaram 60 idosos com idade entre 60 e 88 anos, usuários de prótese dentária total ou parcial, que frequentam assiduamente o Centro de Convivência Nair Ventorin Gurgacz – FAG em Cascavel, Paraná. Todos os indivíduos responderam a um questionário de identificação e ao protocolo Índice de Determinação da Saúde Bucal Geriátrica (GOHAI). Resultados Os idosos do estudo, maioria mulheres e usuários de prótese removível bimaxilar com mais de 30 anos, classificam sua alimentação como “boa” e não possuem preferência por consistência alimentar, embora frequentemente sintam dor ao mastigar os alimentos. A média pontuada no protocolo GOHAI foi classificada como “ruim” e o maior prejuízo dos idosos ocorreu no domínio físico, que engloba questões relacionadas à mastigação, deglutição e fala. Não foram constatadas relações entre o tempo de utilização da prótese dentária com a idade e os escores do GOHAI. Conclusão Embora os idosos raramente tenham queixa sobre o modo de se alimentar, referindo desconforto ou constrangimento, apresentam uma média abaixo do esperado no protocolo, indicando que, ainda que não relatem, muitas modificações podem estar acontecendo, gradativamente, e que soam como naturais, gerando prejuízos à qualidade de vida em alimentação do idoso.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822019000300305&lng=en&tlng=enIdosoPrótese DentáriaAutopercepçãoAlimentaçãoQualidade de Vida |
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RESUMO Objetivo Avaliar a autopercepção das condições alimentares de idosos usuários de prótese dentária, verificando sua interferência na alimentação. Método Participaram 60 idosos com idade entre 60 e 88 anos, usuários de prótese dentária total ou parcial, que frequentam assiduamente o Centro de Convivência Nair Ventorin Gurgacz – FAG em Cascavel, Paraná. Todos os indivíduos responderam a um questionário de identificação e ao protocolo Índice de Determinação da Saúde Bucal Geriátrica (GOHAI). Resultados Os idosos do estudo, maioria mulheres e usuários de prótese removível bimaxilar com mais de 30 anos, classificam sua alimentação como “boa” e não possuem preferência por consistência alimentar, embora frequentemente sintam dor ao mastigar os alimentos. A média pontuada no protocolo GOHAI foi classificada como “ruim” e o maior prejuízo dos idosos ocorreu no domínio físico, que engloba questões relacionadas à mastigação, deglutição e fala. Não foram constatadas relações entre o tempo de utilização da prótese dentária com a idade e os escores do GOHAI. Conclusão Embora os idosos raramente tenham queixa sobre o modo de se alimentar, referindo desconforto ou constrangimento, apresentam uma média abaixo do esperado no protocolo, indicando que, ainda que não relatem, muitas modificações podem estar acontecendo, gradativamente, e que soam como naturais, gerando prejuízos à qualidade de vida em alimentação do idoso. |
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