A repercussão nos jornais de livros simbolistas de 1899

Em 1899, a inovação na poesia brasileira era representada pelo movimento simbolista, cujo principal expoente, Cruz e Sousa, morrera no ano anterior. Sem o seu líder, os simbolistas perderam força e se fecharam em suas torres de marfim. Os parnasianos, por outro lado, continuaram gozando do respeito...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Álvaro Santos Simões Junior
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2010-02-01
Series:Remate de Males
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8636277
Description
Summary:Em 1899, a inovação na poesia brasileira era representada pelo movimento simbolista, cujo principal expoente, Cruz e Sousa, morrera no ano anterior. Sem o seu líder, os simbolistas perderam força e se fecharam em suas torres de marfim. Os parnasianos, por outro lado, continuaram gozando do respeito do público e do apoio dos críticos dos jornais. Estes, aliás, divulgavam constantemente com destaque a poesia de Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Luís Murat e Raimundo Correia, entre outros parnasianos. Para compreender bem o curioso fenômeno da pequena repercussão do Simbolismo no Brasil, pode-se investigar como alguns livros foram recebidos pela imprensa diária: Evocações, de Cruz e Sousa, Cruz e Sousa, de Nestor Vítor, Setenário das dores de Nossa Senhora e Câmara ardente, de Alphonsus de Guimaraens e Terra dolorosa, de Oliveira Gomes. Como a primeira fase de um levantamento mais extenso, as coleções de Cidade do Rio, Gazeta de Notícias e A Notícia foram examinadas em busca de notícias, crônicas e resenhas críticas dos referidos livros.
ISSN:2316-5758