Summary: | Ao longo deste artigo busco refletir sobre os limites das ações de enfrentamento ao HIV/Aids em Moçambique, por meio de imagens e assim, evidenciar as contradições de um discurso que busca transmitir uma mensagem de “prevenção” por meio de uma política do controle e que se caracteriza por um discurso “catastrófico”. Para isso utilizo-me de algumas imagens e discursos buscando pensar as diferentes lógicas de sentido que tecem as tessituras narrativas e simbólicas em torno do HIV/Aids. Afinal, poderia situar os cartazes de prevenção utilizadas pelo Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU), como uma política sobre a vida? Quais os dilemas e contradições inerentes às ações de enfrentamento da epidemia? Que estratégias são utilizadas nesse “combate”? De que modo a epidemia é mostrada? Quais as compreensões hegemônicas que são reiteradas? Tais estratégias seriam eficazes? Como os diferentes sujeitos se posicionam nessa teia de significados?
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