Os números e o historiador não-quantitativo
Valiosas percepções podem ser extraídas de dados quantitativos,mesmo por historiadores não-quantitativos. Isto é particularmente verdadeiro porque tais dados freqüentemente sugerem padrões comuns de comportamento nem sempre vistos e muito menos compreendidos a seu tempo, bem como porque precisamente...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
2020-08-01
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Series: | Locus |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/article/view/31572 |
Summary: | Valiosas percepções podem ser extraídas de dados quantitativos,mesmo por historiadores não-quantitativos. Isto é particularmente verdadeiro porque tais dados freqüentemente sugerem padrões comuns de comportamento nem sempre vistos e muito menos compreendidos a seu tempo, bem como porque precisamente tais padrões gerais mostram a importância de desvios particulares. A informação quantitativa também pode levar os pesquisadores a formular questões que, de outra forma, não pensariam em levantar, especialmente quando ela é sujeita à análise comparativa. Neste artigo, ofereço exemplos extraídos das minhas próprias experiências ao estudar temas como a família escrava, o número de escravos nas embarcações que abasteciam Salvador com alimento e seu papel na guerra de Independência na Bahia, o consumo per capita de farinha de mandioca em Salvador na primeira metade do século XIX, a cultura política do clientelismo durante a segunda metade do mesmo século e o
poder aquisitivo do mil-réis de 1780 a 1860. |
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ISSN: | 1413-3024 2594-8296 |