GOVERNO GOULART: A DEMOCRACIA NUM EQUILÍBRIO INSTÁVEL

Este artigo pretende discutir a tese da inevitabilidade da Revolução/golpe de 64. Partindo das reflexões de alguns autores, entre eles, René Dreifuss, para quem o golpe teria sido produto de um amplo e bem-elaborado plano de conspiração. Tentou-se demonstrar as insuficiências analíticas de tais afir...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Letícia Ramos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Fundação Joaquim Nabuco 1996-01-01
Series:Cadernos de Estudos Sociais
Subjects:
Online Access:https://periodicos.fundaj.gov.br/CAD/article/view/1182/902
Description
Summary:Este artigo pretende discutir a tese da inevitabilidade da Revolução/golpe de 64. Partindo das reflexões de alguns autores, entre eles, René Dreifuss, para quem o golpe teria sido produto de um amplo e bem-elaborado plano de conspiração. Tentou-se demonstrar as insuficiências analíticas de tais afirmativas, baseando-se no modelo de Democracia de Adam Przeworski. Em seguida, a partir das observações de Argelina Figueiredo, destacou-se “as oportunidades perdidas” por Goulart e seus aliados para manter a Democracia com reformas. Mais adiante, destaca-se a visão dos militares sobre a Revolução, na tentativa de constituir a lógica militar sobre aquele período e fazer uma leitura renovada daquela época.
ISSN:0102-4248
2595-4091