Delimitações antropológicas sobre a criança na modernidade ou a multiplicidade de projetos antagônicos
Buscando situar uma conceituação de Modernidade, que se expressa paulatinamente a partir do século XII, a criança e a infância são situadas como um fenômeno central na cultura ocidental a partir de então. O objeto deste é configurar alguns marcos filosóficos em torno da criança a partir do século XV...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2005-04-01
|
Series: | Revista Educação em Questão |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/8358 |
Summary: | Buscando situar uma conceituação de Modernidade, que se expressa paulatinamente a partir do século XII, a criança e a infância são situadas como um fenômeno central na cultura ocidental a partir de então. O objeto deste é configurar alguns marcos filosóficos em torno da criança a partir do século XVI, representados pelas concepções de Lutero, Erasmo, Montaigne, Locke, Comênio, Rousseau, Kant, Pestalozzi, Herbart, Dewey e Gramsci. Evidentemente, tais pensadores revelam posições múltiplas, por vezes antagônicas, expressas através de antropologias assentadas no inatismo, no naturalismo, no deísmo, no empirismo, no cristianismo, no racionalismo, no idealismo, no materialismo histórico entre outras. Entretanto, a criança é sempre situada em tais posicionamentos como um projeto inerente à cultura, constituindo-se a educação e a pedagogia como instrumentos para a sua formação. |
---|---|
ISSN: | 0102-7735 1981-1802 |