Reflexão sobre a construção de sentido na performance musical pela perspectiva do intérprete de música indeterminada
Este trabalho é um desdobramento da pesquisa de doutorado ainda em andamento, intitulada, Acaso e indeterminação na música brasileira: uma análise do repertório violinístico após 1950. Aqui, discutiremos a genealogia do conceito de obra musical até sua cristalização por volta de 1800 e seus reflexos...
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Universidade de São Paulo
2019-08-01
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doaj-df5d27536de14cbfa274be4b044f838b2020-12-05T18:16:21ZengUniversidade de São PauloRevista da Tulha2447-71172019-08-015110.11606/issn.2447-7117.rt.2019.160585120879Reflexão sobre a construção de sentido na performance musical pela perspectiva do intérprete de música indeterminadaAna Leticia Crozetta Zomer0Universidade de São PauloEste trabalho é um desdobramento da pesquisa de doutorado ainda em andamento, intitulada, Acaso e indeterminação na música brasileira: uma análise do repertório violinístico após 1950. Aqui, discutiremos a genealogia do conceito de obra musical até sua cristalização por volta de 1800 e seus reflexos no desenvolvimento da notação e performance musical; as transformações estético-composicionais que surgiram a partir da segunda metade do século XX e suas principais vertentes; e por fim, procuramos oferecer uma breve reflexão sobre a construção de sentido na performance musical pela perspectiva do intérprete de música indeterminada, ou seja, aquela que está sujeita a múltiplas interpretações e relações intersubjetivas. Para isso, fizemos uso de três trabalhos que deram suporte filosófico: The Imaginary Museum of Musical Works (1992) de Lydia Goehr, que se empenhou em traçar a genealogia do conceito de obra musical; Estética: Teoria da Formatividade (1993) de Luigi Pareyson, em que o autor analisa a obra de arte a partir de um ponto de vista formativo – a obra como um objeto em construção e em permanente formação; e Obra Aberta (2003) de Umberto Eco, que apresenta estreita relação com a leitura anterior e trata, entre outras coisas, da dicotomia entre obra aberta e fechada.http://www.revistas.usp.br/revistadatulha/article/view/160585música do século xxindeterminaçãoperformance musicalgenealogia do conceito de obranotação musical |
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Este trabalho é um desdobramento da pesquisa de doutorado ainda em andamento, intitulada, Acaso e indeterminação na música brasileira: uma análise do repertório violinístico após 1950. Aqui, discutiremos a genealogia do conceito de obra musical até sua cristalização por volta de 1800 e seus reflexos no desenvolvimento da notação e performance musical; as transformações estético-composicionais que surgiram a partir da segunda metade do século XX e suas principais vertentes; e por fim, procuramos oferecer uma breve reflexão sobre a construção de sentido na performance musical pela perspectiva do intérprete de música indeterminada, ou seja, aquela que está sujeita a múltiplas interpretações e relações intersubjetivas. Para isso, fizemos uso de três trabalhos que deram suporte filosófico: The Imaginary Museum of Musical Works (1992) de Lydia Goehr, que se empenhou em traçar a genealogia do conceito de obra musical; Estética: Teoria da Formatividade (1993) de Luigi Pareyson, em que o autor analisa a obra de arte a partir de um ponto de vista formativo – a obra como um objeto em construção e em permanente formação; e Obra Aberta (2003) de Umberto Eco, que apresenta estreita relação com a leitura anterior e trata, entre outras coisas, da dicotomia entre obra aberta e fechada. |
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