Qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos: sua relação com estratégias de enfrentamento materno
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas e estratégias de enfrentamento materno. MÉTODOS: Estudo transversal no qual crianças e adolescentes com asma responderam a um questionário de qualidade de vida, e suas m...
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Sociedade de Pediatria de São Paulo
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doaj-df1d2a0316e34090a80792004c44bc852020-11-24T23:45:17ZengSociedade de Pediatria de São PauloRevista Paulista de Pediatria1984-04622013-06-0131214515110.1590/S0103-05822013000200003S0103-05822013000200003Qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos: sua relação com estratégias de enfrentamento maternoGimol Benzaquen Perosa0Isabel de Andrade Amato1Ligia Maria S. S. Rugolo2Giesela Fleisher Ferrari3Maria Carolina F. A. de Oliveira4Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual de CampinasUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade de São PauloOBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas e estratégias de enfrentamento materno. MÉTODOS: Estudo transversal no qual crianças e adolescentes com asma responderam a um questionário de qualidade de vida, e suas mães a uma escala de enfrentamento. RESULTADOS: Foram estudadas 42 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos, sendo 74% classificados como tendo um quadro de asma persistente moderada/grave, 19% como persistente leve e 7% asma intermitente; 69% dos entrevistados apresentaram prejuízo na qualidade de vida, com escores médios variando de 4,7 a 3,5 e maior prejuízo no domínio sintomas (escore=3,6). Houve associação significativa entre escolaridade materna e índice geral de qualidade de vida, mas não entre gravidade da asma e tipo de enfrentamento materno. Grande parte das estratégias utilizadas pelas mães para enfrentar as crises do filho estava direcionada ao manejo de estressores ou práticas religiosas, estas com correlação negativa com o índice geral de qualidade de vida da criança, sinalizando que mães cujos filhos tinham pior qualidade de vida usavam mais enfrentamentos religiosos. CONCLUSÕES: Crianças asmáticas, especialmente com asma persistente moderada/grave, apresentaram alterações significativas em sua qualidade de vida. A alta porcentagem de uso de estratégias religiosas por parte das mães, especialmente frente a quadros mais graves, parece indicar que elas se sentem impotentes para atuar, necessitando de orientações concretas e factíveis para uma população de baixa renda.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822013000200003&lng=en&tlng=encalidad de vidaasmaadaptación psicológicaniñoadolescente |
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