Stresse em professores do ensino superior
Introdução: A realidade do ensino superior português tem passado por significativas transformações, que têm determinado o aumento do stresse dos seus professores. O desempenho de funções docentes no ensino superior está associado a diversas exigências, o que em muitos casos, ocasiona stresse ocupac...
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Instituto Superior Politécnico de Viseu
2020-06-01
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doaj-deb6b33e65e6414791e52cca209d8c4d2021-05-18T15:23:10ZengInstituto Superior Politécnico de ViseuMillenium0873-30151647-662X2020-06-0125e10.29352/mill0205e.04.00299Stresse em professores do ensino superiorSusana Barros Fonseca0Filomena Jordão1Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação, Viseu, PortugalUniversidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Departamento de Psicologia, Centro de Psicologia da Universidade do Porto, Porto, Portugal Introdução: A realidade do ensino superior português tem passado por significativas transformações, que têm determinado o aumento do stresse dos seus professores. O desempenho de funções docentes no ensino superior está associado a diversas exigências, o que em muitos casos, ocasiona stresse ocupacional. O stresse ocupacional traduz, numa perspetiva transacional, o desequilíbrio que a pessoa percebe entre determinadas exigências do trabalho e as suas capacidades para responder às mesmas e incorpora, segundo o modelo holístico de stresse, tanto respostas positivas (eustress) como negativas (distress) a agentes de stresse de trabalho, com repercussões positivas e negativas, respetivamente, na satisfação no trabalho. Poucos estudos têm sido desenvolvidos sobre o stresse ocupacional, numa perspetiva holística, e a sua relação com a satisfação no trabalho dos professores do ensino superior. Objetivos: Com o propósito de aprofundar conhecimentos sobre o stresse dos professores do ensino superior, este estudo visa avaliar a qualidade do ajustamento do modelo holístico de stresse em professores do ensino superior português. Métodos: Foram recolhidos dados junto de 439 professores do ensino superior em Portugal, através de um questionário elaborado para o efeito. Resultados: Os resultados apontam para uma boa qualidade de ajustamento do modelo proposto (χ2(387)= 2117.683; p= 0.000; χ2/gl= 5.472; NFI= 0.89; PNFI= 0.79; CFI= 0.91; PCFI= 0.81; RMSEA= 0.10). Conclusões: Os resultados obtidos permitiram desenhar um modelo holístico de stresse e satisfação no trabalho nos professores do ensino superior, que apresenta um bom ajustamento e que face ao modelo teórico inicialmente proposto, apresenta algumas alterações. https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/19216stresse ocupacionalmodelo holísticoprofessores do ensino superior |
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Introdução: A realidade do ensino superior português tem passado por significativas transformações, que têm determinado o aumento do stresse dos seus professores. O desempenho de funções docentes no ensino superior está associado a diversas exigências, o que em muitos casos, ocasiona stresse ocupacional. O stresse ocupacional traduz, numa perspetiva transacional, o desequilíbrio que a pessoa percebe entre determinadas exigências do trabalho e as suas capacidades para responder às mesmas e incorpora, segundo o modelo holístico de stresse, tanto respostas positivas (eustress) como negativas (distress) a agentes de stresse de trabalho, com repercussões positivas e negativas, respetivamente, na satisfação no trabalho. Poucos estudos têm sido desenvolvidos sobre o stresse ocupacional, numa perspetiva holística, e a sua relação com a satisfação no trabalho dos professores do ensino superior.
Objetivos: Com o propósito de aprofundar conhecimentos sobre o stresse dos professores do ensino superior, este estudo visa avaliar a qualidade do ajustamento do modelo holístico de stresse em professores do ensino superior português.
Métodos: Foram recolhidos dados junto de 439 professores do ensino superior em Portugal, através de um questionário elaborado para o efeito.
Resultados: Os resultados apontam para uma boa qualidade de ajustamento do modelo proposto (χ2(387)= 2117.683; p= 0.000; χ2/gl= 5.472; NFI= 0.89; PNFI= 0.79; CFI= 0.91; PCFI= 0.81; RMSEA= 0.10).
Conclusões: Os resultados obtidos permitiram desenhar um modelo holístico de stresse e satisfação no trabalho nos professores do ensino superior, que apresenta um bom ajustamento e que face ao modelo teórico inicialmente proposto, apresenta algumas alterações.
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