<b>Em defesa de “legítimos interesses”: o ensino secundário no discurso educacional de <i>O Estado de S. Paulo<i/> (1946-1957)</b>
Este artigo apresenta o discurso educacional de O Estado de S. Paulo após o Estado Novo, articulando sua atualização às mudanças do jornalismo. As reformas empresarial e gráfica vividas a partir de 1945, que visavam à modernização do jornal e ao incremento de suas vendagens, conduziram à predominânc...
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Sociedade Brasileira de História da Educação
2012-02-01
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doaj-deb4bcbbf8ba4a298715813cf20377792020-11-25T02:45:28ZengSociedade Brasileira de História da EducaçãoRevista Brasileira de História da Educação2238-00942012-02-0162 [12]12115838629<b>Em defesa de “legítimos interesses”: o ensino secundário no discurso educacional de <i>O Estado de S. Paulo<i/> (1946-1957)</b>Bruno Bontempi JúniorEste artigo apresenta o discurso educacional de O Estado de S. Paulo após o Estado Novo, articulando sua atualização às mudanças do jornalismo. As reformas empresarial e gráfica vividas a partir de 1945, que visavam à modernização do jornal e ao incremento de suas vendagens, conduziram à predominância das notícias e reportagens em detrimento da opinião, transformando os editoriais em lugares privilegiados para a sua manifestação. A nova política de recrutamento de colaboradores, por sua vez, trouxe da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) alguns de seus primeiros bacharéis, o que permitiu que os intelectuais da USP, por meio dos escritos de Laerte Ramos de Carvalho, convertessem suas idéias sobre o ensino secundário em “opinião pública esclarecida”.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38629O Estado de S. Paulo (jornal)Universidade de São PauloLaerte Ramos de CarvalhoOpinião PúblicaEnsino Secundário |
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Este artigo apresenta o discurso educacional de O Estado de S. Paulo após o Estado Novo, articulando sua atualização às mudanças do jornalismo. As reformas empresarial e gráfica vividas a partir de 1945, que visavam à modernização do jornal e ao incremento de suas vendagens, conduziram à predominância das notícias e reportagens em detrimento da opinião, transformando os editoriais em lugares privilegiados para a sua manifestação. A nova política de recrutamento de colaboradores, por sua vez, trouxe da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) alguns de seus primeiros bacharéis, o que permitiu que os intelectuais da USP, por meio dos escritos de Laerte Ramos de Carvalho, convertessem suas idéias sobre o ensino secundário em “opinião pública esclarecida”. |
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