Marketing político na era digital: Um estudo sobre o uso do Twitter pelos candidatos à presidência no Brasil em 2018

Este trabalho investiga como os candidatos à presidência do Brasil em 2018, no primeiro turno das eleições, utilizaram a rede social Twitter como ferramenta de Marketing Político. O estudo é de natureza empírica e adota uma abordagem exploratória, no intuito de descrever o fenômeno investigado. Par...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Israel Bueno Simões, Shirlei da Conceição Domingos Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Carlos 2019-12-01
Series:Agenda Política
Online Access:https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/284
Description
Summary:Este trabalho investiga como os candidatos à presidência do Brasil em 2018, no primeiro turno das eleições, utilizaram a rede social Twitter como ferramenta de Marketing Político. O estudo é de natureza empírica e adota uma abordagem exploratória, no intuito de descrever o fenômeno investigado. Para análise dos dados quantitativos, foram utilizadas estatísticas multivariadas; para análise dos dados qualitativos, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, tendo como balizador o referencial teórico. Foram selecionados os candidatos com votos acima de 3% no primeiro turno: Jair Bolsonaro, Fernando Haddad, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin. A revisão da literatura resultou em quatro conceitos norteadores: Influência, Competição, Emoção e Programa. O resultado mostra que Jair Bolsonaro foi o candidato mais influente na rede social, seguido por Ciro Gomes, Fernando Haddad e Geraldo Alckmin. A análise qualitativa revelou uma inclinação geral de uso do Twitter para conteúdos ligados à Competição primeiramente, depois Programa e por último, Emoção. Individualmente, Bolsonaro divergiu da maioria, utilizando o Twitter principalmente para estabelecer relacionamento com seu público (Emoção). Para pesquisas futuras, sugere-se o cruzamento com a análise de outras redes sociais, como Facebook, YouTube e Instagram, e a extensão da investigação para o 2º turno das mesmas eleições.
ISSN:2318-8499