Universal components of interrogative sentences: an introduction to Optimality Theory
Neste artigo, procuramos ilustrar o poder descritivo e explanatório de duas principais idéias da Teoria da Otimidade: (i) a idéia de que pode haver conflito entre restrições gramaticais; e (ii) a de que esses conflitos são resolvidos pelo ranqueamento de restrições. Discutimos, para isso, vários dos...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2009-06-01
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doaj-de1c2c55e72e43f2afeb3350cd30a9a62021-06-02T01:18:55ZengUniversidade do Estado do Rio de JaneiroMatraga1414-71652446-69052009-06-01162415989Universal components of interrogative sentences: an introduction to Optimality TheorySérgio de Moura Menuzzi0Gabriel de Ávila Othero1UFRGSPUCRSNeste artigo, procuramos ilustrar o poder descritivo e explanatório de duas principais idéias da Teoria da Otimidade: (i) a idéia de que pode haver conflito entre restrições gramaticais; e (ii) a de que esses conflitos são resolvidos pelo ranqueamento de restrições. Discutimos, para isso, vários dos padrões de sentenças interrogativas encontrados nas línguas e sumariados em ACKEMA & NEELEMAN (1998). Nossa análise difere, entretanto, da oferecida por esses autores pelo fato de que procuramos conceber as restrições gramaticais atuantes na interrogação como tendo um cunho essencialmente “funcional” e adaptativo. Especificamente, são três as condições funcionais que propomos: a) Economia em alterações da ordem canônica, b) Marcação Morfológica para estruturas não canônicas e c) Focalização de material saliente discursivamente. Na visão que aqui apresentamos, uma gramática é um “sistema de otimização” em dois sentidos: (i) suas condições são codificações de demandas funcionais sobre a forma das sentenças; e (ii) a interação entre essas demandas deve incluir um modo de resolver os eventuais conflitos entre elas.http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/matraga/article/view/27803teoria da otimidadesintaxesentençasinterrogativas |
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Neste artigo, procuramos ilustrar o poder descritivo e explanatório de duas principais idéias da Teoria da Otimidade: (i) a idéia de que pode haver conflito entre restrições gramaticais; e (ii) a de que esses conflitos são resolvidos pelo ranqueamento de restrições. Discutimos, para isso, vários dos padrões de sentenças interrogativas encontrados nas línguas e sumariados em ACKEMA & NEELEMAN (1998). Nossa análise difere, entretanto, da oferecida por esses autores pelo fato de que procuramos conceber as restrições gramaticais atuantes na interrogação como tendo um cunho essencialmente “funcional” e adaptativo. Especificamente, são três as condições funcionais que propomos: a) Economia em alterações da ordem canônica, b) Marcação Morfológica para estruturas não canônicas e c) Focalização de material saliente discursivamente. Na visão que aqui apresentamos, uma gramática é um “sistema de otimização” em dois sentidos: (i) suas condições são codificações de demandas funcionais sobre a forma das sentenças; e (ii) a interação entre essas demandas deve incluir um modo de resolver os eventuais conflitos entre elas. |
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