Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no Instagram
A sociedade brasileira continua com problemas de discriminações raciais e de gênero contra as afrodescendentes. Neste contexto, com as possibilidades de interação e criação de conteúdo oferecido pela internet, é cada vez mais evidente que algumas mulheres brasileiras afrodescendentes estejam produzi...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Centro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEA
2021-07-01
|
Series: | ECCOM |
Subjects: | |
Online Access: | http://fatea.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1358/1581 |
id |
doaj-ddb895f11bc541ce859e941a95d5c376 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-ddb895f11bc541ce859e941a95d5c3762021-08-26T18:53:37ZengCentro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEAECCOM2177-50872021-07-0112247894Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no InstagramEmanuella Geovana Magalhães de Souza0https://orcid.org/0000-0002-6173-1355Odilanir de Oliveira Leão1https://orcid.org/0000-0002-1689-7380Francis Musa Boakari2Doutoranda em Educação - Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí (PPGED - UFPI). Na mesma instituição obteve o título de Mestra em Educação. Integrante do Núcleo de Estudos-Pesquisas sobre gênero, educação e afrodescendência (RODA GRIÔ-GEAfro). Email: slts.emanuella@gmail.comMestranda em Educação - Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí (PPGED - UFPI), Especialista em Gestão e Educação Ambiental Pela Universidade Estadual do Piauí - Núcleo de Educação a Distância. Integrante do Grupo de Estudos-Pesquisas sobre gênero, educação e afrodescendência (RODA GRIÔ-GEAfro). Email: odilanir.ac@gmail.comPós-doutorado na Auburn University; Professor da Universidade Federal do Piauí, atuando no Departamento de Fundamentos da Educação (DEFE) e Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED), desenvolve trabalhos referentes às questões raciais e das afrodescendências, e coordena o Núcleo de Estudos-Pesquisas sobre gênero, educação e afrodescendência (RODA GRIÔ-GEAfro). Email: musabuakei@yahoo.comA sociedade brasileira continua com problemas de discriminações raciais e de gênero contra as afrodescendentes. Neste contexto, com as possibilidades de interação e criação de conteúdo oferecido pela internet, é cada vez mais evidente que algumas mulheres brasileiras afrodescendentes estejam produzindo respostas objetivas aos racismos e sexismos em espaços digitais. Para se debruçar sobre este problema, resumido na inquietação de “Como mulheres afrodescendentes têm se utilizado do Instagram, rede social de compartilhamento de fotos e vídeos, para desenvolver mensagens/lições contra racismos e sexismos?” buscou-se identificar e discutir as possibilidades educativas, respostas (conteúdos) produzidas no Instagram por mulheres de descendência africana. A rede social Instagram foi escolhida devido ao seu fácil acesso e pouco consumo de dados móveis, onde foi analisado dois perfis, @pretinhasleitoras e @descobrindoahistoriapreta. Serviu como base de orientação teórica, contribuições das/os seguintes autoras/es, Sueli Carneiro (2005) e Boaventura de Sousa Santos (2007), quando tratam do epistemicídio; Grada Kilomba (2019), Kimberlé Crenshaw (2002) e Lélia Gonzalez (1988) sobre a interseccionalidade de gênero e raça; Edméa Santos (2015) e Manuel Castells (2003), com apontamentos sobre internet e cibercultura; Paulo Freire (2014) e Carlos Rodrigues Brandão (2007) ao discutirem educação transformadora e educações no plural. Concluiu-se que as respostas produzidas pelas mulheres afrodescendentes deste estudo contra opressões históricas têm significados que demonstram e estimulam práticas educativas diferenciadas repletas de acolhimento, fortalecimento e conhecimentos que humanizam.http://fatea.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1358/1581instagramsexismoracismorespostas educativas |
collection |
DOAJ |
language |
English |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Emanuella Geovana Magalhães de Souza Odilanir de Oliveira Leão Francis Musa Boakari |
spellingShingle |
Emanuella Geovana Magalhães de Souza Odilanir de Oliveira Leão Francis Musa Boakari Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no Instagram ECCOM sexismo racismo respostas educativas |
author_facet |
Emanuella Geovana Magalhães de Souza Odilanir de Oliveira Leão Francis Musa Boakari |
author_sort |
Emanuella Geovana Magalhães de Souza |
title |
Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no Instagram |
title_short |
Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no Instagram |
title_full |
Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no Instagram |
title_fullStr |
Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no Instagram |
title_full_unstemmed |
Nós por Nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no Instagram |
title_sort |
nós por nós: protagonismo e resistência de mulheres afrodescendentes no instagram |
publisher |
Centro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEA |
series |
ECCOM |
issn |
2177-5087 |
publishDate |
2021-07-01 |
description |
A sociedade brasileira continua com problemas de discriminações raciais e de gênero contra as afrodescendentes. Neste contexto, com as possibilidades de interação e criação de conteúdo oferecido pela internet, é cada vez mais evidente que algumas mulheres brasileiras afrodescendentes estejam produzindo respostas objetivas aos racismos e sexismos em espaços digitais. Para se debruçar sobre este problema, resumido na inquietação de “Como mulheres afrodescendentes têm se utilizado do Instagram, rede social de compartilhamento de fotos e vídeos, para desenvolver mensagens/lições contra racismos e sexismos?” buscou-se identificar e discutir as possibilidades educativas, respostas (conteúdos) produzidas no Instagram por mulheres de descendência africana. A rede social Instagram foi escolhida devido ao seu fácil acesso e pouco consumo de dados móveis, onde foi analisado dois perfis, @pretinhasleitoras e @descobrindoahistoriapreta. Serviu como base de orientação teórica, contribuições das/os seguintes autoras/es, Sueli Carneiro (2005) e Boaventura de Sousa Santos (2007), quando tratam do epistemicídio; Grada Kilomba (2019), Kimberlé Crenshaw (2002) e Lélia Gonzalez (1988) sobre a interseccionalidade de gênero e raça; Edméa Santos (2015) e Manuel Castells (2003), com apontamentos sobre internet e cibercultura; Paulo Freire (2014) e Carlos Rodrigues Brandão (2007) ao discutirem educação transformadora e educações no plural. Concluiu-se que as respostas produzidas pelas mulheres afrodescendentes deste estudo contra opressões históricas têm significados que demonstram e estimulam práticas educativas diferenciadas repletas de acolhimento, fortalecimento e conhecimentos que humanizam. |
topic |
instagram sexismo racismo respostas educativas |
url |
http://fatea.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1358/1581 |
work_keys_str_mv |
AT emanuellageovanamagalhaesdesouza nospornosprotagonismoeresistenciademulheresafrodescendentesnoinstagram AT odilanirdeoliveiraleao nospornosprotagonismoeresistenciademulheresafrodescendentesnoinstagram AT francismusaboakari nospornosprotagonismoeresistenciademulheresafrodescendentesnoinstagram |
_version_ |
1721189308464889856 |