Enzimas degradantes de organofosforados: Base molecular e perspectivas para biorremediação enzimática de agroquímicos

RESUMO Muitos compostos organofosforados (OP) são utilizados até hoje na agricultura como pesticidas e, infelizmente, como agentes de guerra química (ou agentes dos nervos) também. Os pesticidas organofosforados e os agentes dos nervos são moléculas extremamente tóxicas, uma vez que atuam como inibi...

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Main Authors: Alexandre Alves de Castro, Ingrid Guarnetti Prandi, Kamil Kuca, Teodorico Castro Ramalho
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Lavras
Series:Ciência e Agrotecnologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542017000500471&lng=en&tlng=en
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description RESUMO Muitos compostos organofosforados (OP) são utilizados até hoje na agricultura como pesticidas e, infelizmente, como agentes de guerra química (ou agentes dos nervos) também. Os pesticidas organofosforados e os agentes dos nervos são moléculas extremamente tóxicas, uma vez que atuam como inibidores da enzima Acetilcolinesterase (AChE). O efeito mais preocupante da exposição a estes compostos é a toxicidade colinérgica aguda, ou seja, a perda de coordenação muscular. Uma vez que o indivíduo se contamina, o processo de intoxicação começa através da ligação do OP no sítio ativo da enzima AChE inativando-a. Os tratamentos atuais para pessoas expostas a baixas doses de OP podem ser realizados com atropina, oximas e benzodiazepínicos. Processos de remediação importantes envolvem o emprego de técnicas de biorremediação utilizando diferentes enzimas degradantes, como a Fosfotriesterase da Agrobacterium radiobacter e SMP-30. Devido ao elevado número de intoxicações anualmente, é crucial buscar métodos de tratamento mais potentes e eficazes, e nesta linha, as técnicas envolvendo biorremediação parecem ser bastante promissoras para este propósito.
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