A violência negligenciada
A violência intrafamiliar sempre se apresentou como um problema, que, apesar de constante na sociedade, permanece protegido pela intimidade da família. Com o intuito de combater tal prática, legislações específicas foram criadas, levando até aos profissionais da saúde a responsabilidade pela comunic...
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Universidade Estadual de Maringá
2015-04-01
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Series: | Revista Espaço Acadêmico |
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doaj-dc746a560abc4c91b7a4bbc311e7b4342020-11-24T22:54:15ZporUniversidade Estadual de MaringáRevista Espaço Acadêmico1519-61862015-04-011416813314012279A violência negligenciadaCléa Adas Saliba Garbin0Ana Paula Castilho Garcia Seraphim1Vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia Preventiva e Social da UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA).FOA - Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UnespA violência intrafamiliar sempre se apresentou como um problema, que, apesar de constante na sociedade, permanece protegido pela intimidade da família. Com o intuito de combater tal prática, legislações específicas foram criadas, levando até aos profissionais da saúde a responsabilidade pela comunicação de casos confirmados e suspeitos de violência intrafamiliar. Entretanto, o problema esbarra no despreparo do profissional da saúde em reconhecer e saber como atuar. O presente estudo objetiva analisar o registro dos prontuários de uma Unidade Básica de Saúde de um município de pequeno porte do interior do Estado de São Paulo, no que se refere à violência intrafamiliar. Trata-se de um estudo transversal, em que se verifica a percepção e atuação do profissional por meio de relatos em prontuários. Dos 13 casos de violência intrafamiliar notificados entre 2011 e 2013, apenas um caso foi realizado pela Unidade de Saúde em questão e anotado no prontuário. Casos de suspeita sequer foram citados. Verificou-se por meio da presente pesquisa o desconhecimento do profissional da saúde quanto ao enfrentamento do problema no que se refere à identificação e notificação dos casos, bem como a total indiferença com relação ao registro no prontuário, evidenciando a necessidade de capacitações e formação adequadas.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25058Violência domésticaPessoal de SaúdeNotificação. |
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Cléa Adas Saliba Garbin Ana Paula Castilho Garcia Seraphim |
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A violência intrafamiliar sempre se apresentou como um problema, que, apesar de constante na sociedade, permanece protegido pela intimidade da família. Com o intuito de combater tal prática, legislações específicas foram criadas, levando até aos profissionais da saúde a responsabilidade pela comunicação de casos confirmados e suspeitos de violência intrafamiliar. Entretanto, o problema esbarra no despreparo do profissional da saúde em reconhecer e saber como atuar. O presente estudo objetiva analisar o registro dos prontuários de uma Unidade Básica de Saúde de um município de pequeno porte do interior do Estado de São Paulo, no que se refere à violência intrafamiliar. Trata-se de um estudo transversal, em que se verifica a percepção e atuação do profissional por meio de relatos em prontuários. Dos 13 casos de violência intrafamiliar notificados entre 2011 e 2013, apenas um caso foi realizado pela Unidade de Saúde em questão e anotado no prontuário. Casos de suspeita sequer foram citados. Verificou-se por meio da presente pesquisa o desconhecimento do profissional da saúde quanto ao enfrentamento do problema no que se refere à identificação e notificação dos casos, bem como a total indiferença com relação ao registro no prontuário, evidenciando a necessidade de capacitações e formação adequadas. |
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