Estigma e Construção do Território de Pessoas Privadas de Liberdade e seus Familiares
Este estudo qualitativo, de caráter exploratório-descritivo, teve por objetivo discutir a circulação dos familiares dos presos na prisão e na comunidade, bem como refletir sobre a construção desses territórios e o estigma. O procedimento de coleta de informações se deu em dois momentos distintos: o...
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Universidade de Fortaleza
2020-05-01
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doaj-dc5ad6ac69d344b993019001aef0e9c52021-02-23T13:08:56ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772020-05-0120Esp110.5020/23590777.rs.v20iEsp1.e87764953Estigma e Construção do Território de Pessoas Privadas de Liberdade e seus FamiliaresSabrina Daiana Cúnico0Adolfo Pizzinato1Marlene Neves Strey2Angelo Brandelli Costa3Universidade FeevaleUniversidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)Este estudo qualitativo, de caráter exploratório-descritivo, teve por objetivo discutir a circulação dos familiares dos presos na prisão e na comunidade, bem como refletir sobre a construção desses territórios e o estigma. O procedimento de coleta de informações se deu em dois momentos distintos: o primeiro abarcou observações dos participantes nos dias destinados à entrada de crianças na instituição e o segundo compreendeu a realização de entrevistas semiestruturadas com 12 apenados, que estavam privados de liberdade por, no mínimo, seis meses, e seus pais. A análise das informações coletadas se deu por meio da análise crítica do discurso. Os resultados identificaram que o elo crime-prisão está longe de ser linear, tampouco o é a relação entre o que está dentro e o que está fora do espaço da prisão, porque, em decorrência do contágio do estigma, os familiares dos indivíduos privados de liberdade estão sempre subjetivamente na categoria dentro, ainda que fora fisicamente.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/8776prisãoestigmaterritórioencarceramentorelações familiares. |
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Este estudo qualitativo, de caráter exploratório-descritivo, teve por objetivo discutir a circulação dos familiares dos presos na prisão e na comunidade, bem como refletir sobre a construção desses territórios e o estigma. O procedimento de coleta de informações se deu em dois momentos distintos: o primeiro abarcou observações dos participantes nos dias destinados à entrada de crianças na instituição e o segundo compreendeu a realização de entrevistas semiestruturadas com 12 apenados, que estavam privados de liberdade por, no mínimo, seis meses, e seus pais. A análise das informações coletadas se deu por meio da análise crítica do discurso. Os resultados identificaram que o elo crime-prisão está longe de ser linear, tampouco o é a relação entre o que está dentro e o que está fora do espaço da prisão, porque, em decorrência do contágio do estigma, os familiares dos indivíduos privados de liberdade estão sempre subjetivamente na categoria dentro, ainda que fora fisicamente. |
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