O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade generalizada? What our patients want and need to know about generalized anxiety disorder?

Pessoas com transtorno de ansiedade generalizada geralmente não procuram tratamento e, se o fazem, é mais devido aos sintomas somáticos (tensão muscular, insônia) ou a uma depressão secundária do que por causa da característica central do transtorno de ansiedade generalizada: preocupação. O aspecto...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Christer Allgulander
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) 2007-06-01
Series:Brazilian Journal of Psychiatry
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462007000200016
Description
Summary:Pessoas com transtorno de ansiedade generalizada geralmente não procuram tratamento e, se o fazem, é mais devido aos sintomas somáticos (tensão muscular, insônia) ou a uma depressão secundária do que por causa da característica central do transtorno de ansiedade generalizada: preocupação. O aspecto da preocupação torna-se aparente quando se propõe que o paciente tome uma medicação ansiolítica. O clínico terá então que estar preparado para responder a muitas perguntas sobre os riscos e benefícios potenciais de tal medicação. Esses pacientes tendem a ter uma atitude cética, por terem obtido informações em websites que apresentam afirmações que não têm nenhum embasamento científico ou alegações distorcidas, equivocadas e infundadas. Quais são as perguntas freqüentes que os pacientes preocupados colocam ao clínico antes de aceitarem a farmacoterapia ansiolítica? Tendo atendido a pacientes ansiosos em meu consultório por 25 anos, e tendo realizado vários ensaios clínicos com ansiolíticos, reuni neste artigo, em linguagem simples, as respostas baseadas em evidências a essas perguntas.<br>Persons with generalized anxiety disorder often do not seek treatment, and if they do, it is more often for the somatic symptoms (muscle tension, insomnia) or for a secondary depression than because of the cardinal feature of generalized anxiety disorder: worry. The worry aspect becomes apparent when the patient is proposed to try anxiolytic medication. The physician will then need to be prepared to answer many questions regarding the potential hazards and benefits of such medication. These patients tend to have a sceptical attitude, having informed themselves on websites that display claims that are based on anything from evidence-based scientific guidelines to distorted, erroneous and unfounded allegations. Which are the frequent questions that worried patients pose to the physician before accepting anxiolytic pharmacotherapy? Having seen anxious patients in my practice during 25 years, and having conducted several clinical trials of anxiolytics I have put together evidence-based answers in plain language to these questions in this paper.
ISSN:1516-4446
1809-452X