Summary: | Resumo Este trabalho tem como objetivo central comparar resultados de duas pesquisas empíricas destinadas a investigar relações entre os construtos Competências Individuais e Modernidade Organizacional. Em outros termos, investigar até que ponto o discurso que faz apelo à valorização dos trabalhadores e à necessidade de competências cada vez mais sofisticadas tem sido suportado por uma modernidade na gestão das organizações investigadas. Utilizando como referencial teórico o modelo de indicadores de modernidade organizacional, assim como revisão procedida por esse autor de estudos anglo-americanos e franceses sobre o construto Competência. Para tal, analisa resultados de dois levantamentos empíricos abrangendo um total de 703 profissionais vinculados a organizações mineiras e baianas. Em termos metodológicos, os levantamentos podem ser caracterizados como de natureza quantitativa, realizados por meio da técnica de survey. Os resultados revelam que a demanda por profissionais dotados de competências cada vez mais abrangentes e sofisticadas não tem sido acompanhada, em mesmo nível, por uma modernidade de políticas e práticas de gestão, sugerindo a necessidade de ambientes organizacionais mais aderentes aos novos perfis profissionais requeridos.
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