A compreensão do ato de fala de mentir pode mudar em duas décadas? E conforme gênero, escolaridade e idade?

Esta pesquisa experimental estudou a compreensão do ato de fala de mentir a partir da teoria cognitiva dos protótipos. Quais atos de fala contêm todos os elementos cognitivos (ou parte deles) que são considerados ou não mentira? Replicou-se um estudo feito na década de 1990 para testar se o entendim...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pollianna Milan
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Linguística 2017-09-01
Series:Working Papers em Linguística
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/49113
Description
Summary:Esta pesquisa experimental estudou a compreensão do ato de fala de mentir a partir da teoria cognitiva dos protótipos. Quais atos de fala contêm todos os elementos cognitivos (ou parte deles) que são considerados ou não mentira? Replicou-se um estudo feito na década de 1990 para testar se o entendimento do ato de mentir mudou ao longo da história, após 21 anos, e, ainda, para averiguar se essa compreensão pode variar segundo gênero, escolaridade e idade dos indivíduos que participaram do estudo. Concluiu-se que, das 8 histórias julgadas por 89 pessoas, 3 histórias foram categorizadas (entre mentira e não mentira) de maneira distinta de 1994 para 2015. Ainda, 2 histórias tiveram julgamentos diferentes com relação à idade e uma delas foi considerada não mentira pela maioria das mulheres, enquanto os homens ficaram divididos em considerar esse ato de fala uma mentira ou não mentira.
ISSN:1415-1464
1984-8420