O jogo da e com a língua em Hilda Hilst
Investiga-se em que medida com Hilda Hilst, em Fluxo-floema, destaca-se um tipo de texto que dialoga com o projeto literário moderno, o processo de sua tessitura e o contexto de sua produção, oferecendo ao leitor uma forma paradoxal de contato com a língua, entendida como “sistema de comunicação” e...
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Universidade Federal de Santa Catarina
2012-02-01
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doaj-db277e00d13e43dd8b476030af18ef3d2020-11-25T01:25:38ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaOutra Travessia1807-50022176-85522012-02-01013597410.5007/2176-8552.2012n13p5919729O jogo da e com a língua em Hilda HilstNilze Maria de Azeredo Reguera0USP - Universidade de São Paulo e UNILAGO - União das Faculdades dos Grandes LagosInvestiga-se em que medida com Hilda Hilst, em Fluxo-floema, destaca-se um tipo de texto que dialoga com o projeto literário moderno, o processo de sua tessitura e o contexto de sua produção, oferecendo ao leitor uma forma paradoxal de contato com a língua, entendida como “sistema de comunicação” e “órgão do corpo”. Lançados originalmente em 1970, os cinco textos da obra dinamizariam com maior ou menor ênfase um tateio com esses elementos, promovendo, a partir de então, um acirrado redimensionamento falacioso e/ou irônico dos mesmos. É assim que em “Floema”, objeto desta investigação, o jogo da e com a língua enredaria um contato sedutor e erótico com a materialidade, corpo e palavra, e, também, com a divindade, o criador, e na ambivalência do gozo transitaria entre o jorro vocabular infinito e o silêncio, reiterando formas de resistência e de violência.https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/24602autorreferencialidadeautocríticaalegoriaerotismoHilst |
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Investiga-se em que medida com Hilda Hilst, em Fluxo-floema, destaca-se um tipo de texto que dialoga com o projeto literário moderno, o processo de sua tessitura e o contexto de sua produção, oferecendo ao leitor uma forma paradoxal de contato com a língua, entendida como “sistema de comunicação” e “órgão do corpo”. Lançados originalmente em 1970, os cinco textos da obra dinamizariam com maior ou menor ênfase um tateio com esses elementos, promovendo, a partir de então, um acirrado redimensionamento falacioso e/ou irônico dos mesmos. É assim que em “Floema”, objeto desta investigação, o jogo da e com a língua enredaria um contato sedutor e erótico com a materialidade, corpo e palavra, e, também, com a divindade, o criador, e na ambivalência do gozo transitaria entre o jorro vocabular infinito e o silêncio, reiterando formas de resistência e de violência. |
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