Summary: | Esse número distingue artigos sobre a formação inicial, preocupação constante de pesquisadores, além de pesquisas sobre história de vida, formação de professores iniciantes para cursos profissionalizantes e formação continuada.
Abre a revista o artigo “Quebrando os silêncios das histórias únicas: as narrativas profissionais como contranarrativas na investigação e formação em supervisão”, escrito por Maria Alfredo Moreira, com a finalidade de discutir a prática da escrita de narrativas profissionais na investigação educacional e na formação (pós-graduada) de professores em supervisão em Portugal.
O artigo “Modelos de formação e estágios curriculares” de Magali Aparecida Silvestre e Vera Maria Nigro de Souza Placco analisa características de concepções de formação orientadoras de projetos e práticas de estágio curricular obrigatório em cursos de formação inicial de professores.
Na perspectiva de problematizar a articulação entre a prática de ensino e a pesquisa na formação dos novos professores, Luciane Maria Schlindwein apresenta o artigo “Prática de ensino e pesquisa na pedagogia: a favor da centralidade da prática de ensino na formação docente”.
Neste sentido da relação entre pesquisa e formação docente, o artigo “PIBID como Formação de Professores: reflexões e considerações preliminares”, de Daniel Soczek, examina o programa considerando suas possibilidades e limitações.
Sobre a formação inicial soma o artigo “O currículo de formação dos cursos de educação física: novas rupturas ou antigas continuidades?” de Cláudio Lúcio Mendes e Paola Luzia Gomes Prudente, com o propósito de explicitar como são interpretadas – no currículo dos cursos superiores de Educação Física da região Centro-oeste de Minas Gerais – as normatizações constantes das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores do Conselho Nacional de Educação.
O artigo “Início da docência: investigando professores do ensino fundamental”, proposto por Cláudia Valéria Gabardo e Márcia de Souza Hobold, indaga sobre os dilemas dos professores iniciantes da educação básica e as implicações com a formação inicial e continuada.
A trajetória dos professores da Educação Profissional é objeto de discussão no artigo “O percurso formativo de docentes da educação profissional e o significado da docência na vida de engenheiros que se tornaram professores”, de Sandra Terezinha Urbanetz.
Finaliza esse número o artigo “Processo formativo FOLHAS: constituição subjetiva de conhecimento de professor de química”, escrito por Belmayr Knopki Nery e Otavio Aloisio Maldaner, que aborda pesquisa sobre programa de formação continuada em que textos didáticos dos componentes disciplinares da educação básica são produzidos pelos professores e validados entre pares. Elege como objetivo analisar a possibilidade de constituição do sujeito professor-autor de Folhas.
Agradecemos aos autores.
Boa leitura.
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