EXTRAÇÃO AUTOMÁTICA DE REDES DE DRENAGEM A PARTIR DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO
O objetivo desta pesquisa foi estudar a interação das variáveis envolvidas no processo de extração automática de redes de drenagem a partir de modelos digitais de elevação (MDE). Para isto, foram usados os MDE de duas microbacias, de relevo de colinas convexas (Estado de São Paulo) e de depósitos al...
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Format: | Article |
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Universidade Federal de Uberlândia
2013-01-01
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Series: | Revista Brasileira de Cartografia |
Online Access: | http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/43808 |
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doaj-daf1059ae365433b9edfa0031d64ae662020-11-24T22:06:35ZengUniversidade Federal de UberlândiaRevista Brasileira de Cartografia0560-46131808-09362013-01-01643EXTRAÇÃO AUTOMÁTICA DE REDES DE DRENAGEM A PARTIR DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃODarcy Carolina Jiménez Fernández0Márcio de Morisson Valeriano1Hiran Zani2Clódis de Oliveira Andrades Filho3Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Universidade de São Paulo O objetivo desta pesquisa foi estudar a interação das variáveis envolvidas no processo de extração automática de redes de drenagem a partir de modelos digitais de elevação (MDE). Para isto, foram usados os MDE de duas microbacias, de relevo de colinas convexas (Estado de São Paulo) e de depósitos aluviais de relevo plano e baixa amplitude (Estado de Rondônia), com dados do Banco Geomorfométrico do Brasil, Topodata, que advém do refinamento de dados SRTM. A extração automática foi feita utilizando o aplicativo SAGA GIS, que contém diversas opções de algoritmos para o cálculo da área de captação, variável que constitui o critério comum para iniciar o traçado automático das redes de drenagem. Os algoritmos aplicados foram D8, Dinf e DEMON. As redes geradas com estas metodologias mostraram-se correspondentes às redes usadas como referência em escalas relativamente generalizadas, o que sustenta a necessidade de edições posteriores baseadas na interpretação do próprio MDE e outras fontes de dados. Os resultados mostraram que estes algoritmos apresentam diferentes relações entre as características geomorfométricas da área analisada e os resultados de área de captação. Independente das diferenças nas áreas de captação calculadas, as linhas de drenagem resultantes foram muito semelhantes. Os resultados na área de relevo plano, originalmente menos correlacionados aos dados de controle, apresentaram uma expressiva melhora quando o MDE do Topodata foi preparado com filtragem média (3x3) previamente à extração automática. Entre as conclusões, ressalta-se que as características geomorfométricas da microbacia de interesse afetam distintamente o desempenho dos algoritmos de acordo com seu funcionamento, e, portanto, devem ser consideradas na escolha destes recursos.http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/43808 |
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Darcy Carolina Jiménez Fernández Márcio de Morisson Valeriano Hiran Zani Clódis de Oliveira Andrades Filho |
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O objetivo desta pesquisa foi estudar a interação das variáveis envolvidas no processo de extração automática de redes de drenagem a partir de modelos digitais de elevação (MDE). Para isto, foram usados os MDE de duas microbacias, de relevo de colinas convexas (Estado de São Paulo) e de depósitos aluviais de relevo plano e baixa amplitude (Estado de Rondônia), com dados do Banco Geomorfométrico do Brasil, Topodata, que advém do refinamento de dados SRTM. A extração automática foi feita utilizando o aplicativo SAGA GIS, que contém diversas opções de algoritmos para o cálculo da área de captação, variável que constitui o critério comum para iniciar o traçado automático das redes de drenagem. Os algoritmos aplicados foram D8, Dinf e DEMON. As redes geradas com estas metodologias mostraram-se correspondentes às redes usadas como referência em escalas relativamente generalizadas, o que sustenta a necessidade de edições posteriores baseadas na interpretação do próprio MDE e outras fontes de dados. Os resultados mostraram que estes algoritmos apresentam diferentes relações entre as características geomorfométricas da área analisada e os resultados de área de captação. Independente das diferenças nas áreas de captação calculadas, as linhas de drenagem resultantes foram muito semelhantes. Os resultados na área de relevo plano, originalmente menos correlacionados aos dados de controle, apresentaram uma expressiva melhora quando o MDE do Topodata foi preparado com filtragem média (3x3) previamente à extração automática. Entre as conclusões, ressalta-se que as características geomorfométricas da microbacia de interesse afetam distintamente o desempenho dos algoritmos de acordo com seu funcionamento, e, portanto, devem ser consideradas na escolha destes recursos. |
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