Dimensões psicopatológicas e comportamentais na infecção VIH
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (VIH) tem sido objecto de estudo de diferentes ciências, uma vez que articula realidades biológicas, clínicas e sociais. Desde os tempos do seu aparecimento até à actualidade, os avanços no tratamento da infecção VIH têm sido notórios e fasc...
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Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca
2008-12-01
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doaj-da9417c616124b568d5098f764a7dc1e2021-06-17T14:16:48ZengHospital Prof. Doutor Fernando FonsecaPsiLogos1646-091X2182-31462008-12-0151-22931Dimensões psicopatológicas e comportamentais na infecção VIHR. Margalho0J. Velez1D. Guzman2J. Oliveira3A. Saraiva da Cunha4A. Meliço Silvestre5Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de CoimbraDepartamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de CoimbraDepartamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de CoimbraDepartamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de CoimbraDepartamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de CoimbraDepartamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de CoimbraA infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (VIH) tem sido objecto de estudo de diferentes ciências, uma vez que articula realidades biológicas, clínicas e sociais. Desde os tempos do seu aparecimento até à actualidade, os avanços no tratamento da infecção VIH têm sido notórios e fascinantes. A terapêutica anti-retrovírica promove uma melhoria na qualidade de vida dos doentes e aumenta a esperança de vida mas tem associadas dificuldades no plano comportamental, ou seja, na adesão ao tratamento. O objectivo do estudo foi avaliar a influência de determinantes psicopatológicos e comportamentais em doentes seropositivos. Assim, verificámos que o padrão comportamental de risco, em ambos os sexos, é o sexual. Os homens são mais cumpridores que as mulheres em relação ao tratamento, mas são também quem apresenta índices elevados na dimensão hostilidade. Efectivamente, na infecção VIH, a percepção de controlo sobre a doença é fruste contribuindo para uma adaptação pautada por sentimentos de incapacidade. Ainda salientamos a vulnerabilidade no feminino, uma vez que as mulheres apresentaram um padrão comportamental de risco significativo. https://revistas.rcaap.pt/psilogos/article/view/4081VIHPsicopatologiaHAART |
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R. Margalho J. Velez D. Guzman J. Oliveira A. Saraiva da Cunha A. Meliço Silvestre |
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A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (VIH) tem sido objecto de estudo de diferentes ciências, uma vez que articula realidades biológicas, clínicas e sociais. Desde os tempos do seu aparecimento até à actualidade, os avanços no tratamento da infecção VIH têm sido notórios e fascinantes. A terapêutica anti-retrovírica promove uma melhoria na qualidade de vida dos doentes e aumenta a esperança de vida mas tem associadas dificuldades no plano comportamental, ou seja, na adesão ao tratamento. O objectivo do estudo foi avaliar a influência de determinantes psicopatológicos e comportamentais em doentes seropositivos. Assim, verificámos que o padrão comportamental de risco, em ambos os sexos, é o sexual. Os homens são mais cumpridores que as mulheres em relação ao tratamento, mas são também quem apresenta índices elevados na dimensão hostilidade. Efectivamente, na infecção VIH, a percepção de controlo sobre a doença é fruste contribuindo para uma adaptação pautada por sentimentos de incapacidade. Ainda salientamos a vulnerabilidade no feminino, uma vez que as mulheres apresentaram um padrão comportamental de risco significativo.
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