Perfil longitudinal e a aplicação do índice de gradiente (RDE) no rio dos Patos, bacia hidrográfica do rio Ivaí, PR

Resumo: Este artigo apresenta uma análise do perfil longitudinal e da aplicação do índice de gradiente (RDE) no rio dos Patos (bacia hidrográfica do rio Ivaí, PR), com o objetivo de detectar e quantificar zonas anômalas ao longo de seu curso principal que possam identificar atividade neotectônica e/...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rafaela Harumi Fujita, Priscila Panzarini Gon, Jose Cândido Stevaux, Manoel Luiz dos Santos, Mario Lincoln Etchebehere
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Geologia
Series:Brazilian Journal of Geology
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000400597&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo: Este artigo apresenta uma análise do perfil longitudinal e da aplicação do índice de gradiente (RDE) no rio dos Patos (bacia hidrográfica do rio Ivaí, PR), com o objetivo de detectar e quantificar zonas anômalas ao longo de seu curso principal que possam identificar atividade neotectônica e/ou imposição litológica. O rio dos Patos tem 127 km de extensão e amplitude de relevo de 660 m. Em sua maior parte, o canal dos Patos encontra-se desajustado e a ocorrência de um knickpoint, permite sua divisão em dois trechos. A aplicação do índice de gradiente (RDE) e a elaboração do perfil longitudinal possibilitaram a detecção de pontos com gradientes anômalos distribuídos ao longo de sua drenagem. Dos 22 trechos medidos, 8 apresentaram índices de RDE acima de 2. Estes trechos estão distribuídos no alto e baixo curso do rio. No alto curso, observa-se a ocorrência da Formação Serra Geral e os menores valores de RDE, já no baixo curso, onde há predominância da Formação Teresina, encontram-se os maiores valores detectados. As anomalias de 2a ordem estão associadas a mudanças litológicas, lineamentos do relevo e encontro de tributários significativos, como é o caso do rio São João. Já as anomalias de 1ª ordem estão vinculadas às diferenças na resistência litológica, associadas a um controle estrutural, o que propicia condições adequadas para formação de cachoeiras.
ISSN:2317-4692