Dificuldades diagnósticas da causa mortis em cadáveres decompostos

Os autores clássicos da Medicina Legal brasileira fornecem uma base sólida para o estudo da decomposição cadavérica. Por meio da leitura de seus livros, notou-se que a marcha da decomposição é composta de fases ocorridas em períodos específicos, que podem se sobrepor ou ter seus rumos alterados por...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Aimée Christine Alcântara Ribeiro Szönyi Porto, Ivan Dieb Miziara
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de Sao Paulo 2020-01-01
Series:Saúde, Ética & Justiça
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/166963
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spelling doaj-da3cdee4a47d4eeeba2c86b497d4d9982021-02-04T04:26:47ZengUniversidade de Sao PauloSaúde, Ética & Justiça2317-27702020-01-01242Dificuldades diagnósticas da causa mortis em cadáveres decompostosAimée Christine Alcântara Ribeiro Szönyi Porto0Ivan Dieb Miziara1Faculdade de Medicina da Universidade de São PauloFaculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Os autores clássicos da Medicina Legal brasileira fornecem uma base sólida para o estudo da decomposição cadavérica. Por meio da leitura de seus livros, notou-se que a marcha da decomposição é composta de fases ocorridas em períodos específicos, que podem se sobrepor ou ter seus rumos alterados por fatores que vão, desde o ambiente em que o cadáver se encontra, até sua compleição física e comorbidades em vida. Com o objetivo específico de aprender como contornar tais dificuldades durante as investigações e necropsias destes casos, foi realizado levantamento bibliográfico de artigos científicos nas bases PubMed, Scielo e Scopus, pelos unitermos Putrefied, Cadaveric Putrefaction, Diagnosis e Causa Mortis, que resultou em dez artigos em língua inglesa, publicados de 2000 a 2019, a respeito de cadáveres de seres humanos. Foi possível depreender que métodos já conhecidos pelos pesquisadores (a saber: equipamentos de imagem, histopatologia, e análises químicas de fluidos corporais), são capazes de alterar deduções feitas antes de seu uso. Entretanto, apesar de todo o auxílio que oferecem, não substituem o olhar atento de uma equipe forense bem treinada. Ao contrário, devem caminhar juntos, reforçando ainda mais a certeza de que a necropsia de um cadáver em decomposição é indispensável de ser realizada. https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/166963Biodegradação AmbientalCadáverDiagnósticoCausa de Morte
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