Vozes infantis: compreendendo o que as crianças nos ensinam sobre o que sabem das relações de gênero
Neste trabalho pretende-se discutir o modo como meninos e meninas da educação infantil expressam suas ideias, concepções e crenças acerca dos papéis, funções sociais e relações de gênero. Através de observações diretas em salas de aula de pré-I e pré-II, foi possível compreender que meninos e menina...
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Universidade Federal de Rondônia
2014-11-01
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Online Access: | http://www.periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/1099 |
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doaj-d9566ce180974f07a35deff8aae36c122020-11-25T03:11:13ZporUniversidade Federal de RondôniaEduca 2359-20872359-20872014-11-01119911510.26568/2359-2087.2014.1099836Vozes infantis: compreendendo o que as crianças nos ensinam sobre o que sabem das relações de gêneroRenata Aparecida Carbone MizusakiNeste trabalho pretende-se discutir o modo como meninos e meninas da educação infantil expressam suas ideias, concepções e crenças acerca dos papéis, funções sociais e relações de gênero. Através de observações diretas em salas de aula de pré-I e pré-II, foi possível compreender que meninos e meninas expressaram suas concepções sobre o ser masculino e ser feminino de modo a reafirmar padrões sociais vigentes, naturalizando o poder e o comando como sendo condutas típicas masculinas, enquanto que as meninas apresentaram comportamentos de passividade e obediência, comportamentos estes expressos principalmente durante as brincadeiras e na “hora do parquinho”. Diante disso, torna-se fundamental o questionamento provocativo dessas relações de modo que discursos e práticas possam ser, reflexivamente, realinhados numa dimensão dinâmica, cidadã, rompendo assim com a cristalização de valores cristalizados em padronizações e dicotomias preconceituosos, pautados na heterormatividade.http://www.periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/1099 |
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Neste trabalho pretende-se discutir o modo como meninos e meninas da educação infantil expressam suas ideias, concepções e crenças acerca dos papéis, funções sociais e relações de gênero. Através de observações diretas em salas de aula de pré-I e pré-II, foi possível compreender que meninos e meninas expressaram suas concepções sobre o ser masculino e ser feminino de modo a reafirmar padrões sociais vigentes, naturalizando o poder e o comando como sendo condutas típicas masculinas, enquanto que as meninas apresentaram comportamentos de passividade e obediência, comportamentos estes expressos principalmente durante as brincadeiras e na “hora do parquinho”. Diante disso, torna-se fundamental o questionamento provocativo dessas relações de modo que discursos e práticas possam ser, reflexivamente, realinhados numa dimensão dinâmica, cidadã, rompendo assim com a cristalização de valores cristalizados em padronizações e dicotomias preconceituosos, pautados na heterormatividade. |
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