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Summary:Desde a escolha da Assembleia Constituinte em 1986, os evangélicos, sobretudo pentecostais, vêm tendo presença significativa nas eleições e na vida política nacional. Além de parlamentos, já ocuparam relevantes cargos executivos, tais como ministérios, governos estaduais e prefeituras de grandes cidades. Essas conquistas decorrem de iniciativas individuais e arranjos estratégicos de algumas igrejas para otimizar a capacidade de eleger e manter seus representantes. Tal envolvimento vem se dando, muitas vezes, mediante controvérsias e escândalos. É notória a influência exercida pelos evangélicos nas últimas campanhas eleitorais, assim como a pressão de seus representantes parlamentares e líderes sobre o governo federal. Este artigo discute a trajetória e os aspectos da força política evangélica no Brasil.
ISSN:0718-4727