O batismo da população escravizada, na cidade de Teresina, no final do século XIX

Um dos principais objetivos do estudo do passado é investigar as permanências e as rupturas ocorridas ao longo do tempo, em um dado espaço. Para este trabalho analisaremos os registros eclesiásticos de nascimento/batismo de escravizados da cidade de Teresina após a Lei nº 2.040, de 28 de setembro d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Talyta Marjorie Lira Sousa Nepomuceno
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Fluminense (UFF) 2017-10-01
Series:Mundo Livre
Online Access:http://periodicos.docker:8001/index.php/mundolivre/article/view/39937
Description
Summary:Um dos principais objetivos do estudo do passado é investigar as permanências e as rupturas ocorridas ao longo do tempo, em um dado espaço. Para este trabalho analisaremos os registros eclesiásticos de nascimento/batismo de escravizados da cidade de Teresina após a Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871 – Lei do Ventre Livre. Por meio deste estudo, observaremos o número de batismos celebrado entre os anos de 1871 e 1880, a forma como estava escrito o registro batismal, a presença ou não do pai e da mãe da criança, o sexo da criança batizada e, por fim, a condição jurídica dos padrinhos e madrinhas. No que diz respeito ao levantamento das fontes, recorremos às fontes primárias existentes no Arquivo da Casa Paroquial de Nossa Senhora das Dores [onde, segundo o censo de 1872, localizava-se a maioria da população negra escravizada e liberta da cidade de Teresina] e no Arquivo Público do Estado do Piauí. Essas informações nos ajudam a compreender as relações sociais e estratégias usadas pelos envolvidos, expressando sinais de uma sociedade escravista.   PURL: http://purl.oclc.org/r.ml/v3n1/a5
ISSN:2525-5819