Summary: | OBJETIVO: Avaliar as condições de uso dos esfigmomanômetros em hospitais públicos e privados. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem- quantitativa realizado em quatro hospitais de grande porte do Estado de São Paulo, no período entre 2009 e 2010. Os manômetros aneroides foram- testados contra manômetro de mercúrio calibrado. Foram considerados descalibrados quando as diferenças foram > a 4 mmHg. RESULTADOS: Foram avaliados 162 esfigmomanômetros, (78 de um hospital público e 84 de instituições filantrópicas e privada) e 98,1% eram do tipo aneróide.- Verificou-se que 56,2% dos manômetros estavam descalibrados (48,6% do hospital privado e 63,1% dos hospitais públicos). Analisando-se as- médias das diferenças negativas da descalibração, houve diferença significativa entre os manômetros do hospital privado e os dos hospitais públicos- (-6,14±2,66 mmHg vs -8,97±6,74 mmHg, respectivamente, p<0,05). Observou-se ainda que em 70,2% não era feita avaliação periódica; 26,7%- tinham extensão de borracha envelhecida; 20,5% das válvulas apresentaram vazamento; e 27% dos manômetros não estavam com o ponteiro na- marca zero. CONCLUSÃO: A descalibração dos esfigmomanômetros aneróides foi expressiva e pode acarretar avaliação incorreta da pressão arterial.<br>OBJETIVO: Evaluar las condiciones de uso de los esfigmomanómetros en hospitales públicos y privados. MÉTODOS: Estudio descriptivo de abordaje- cuantitativo realizado en cuatro hospitales de gran porte del Estado de Sao Paulo, en el período entre 2009 y 2010. Los manómetros aneroides fueron- probados contra manómetro de mercurio calibrado. Se consideraron descalibrados cuando las diferencias fueron > a 4 mmHg. RESULTADOS: Fueron- evaluados 162 esfigmomanómetros, (78 de un hospital público y 84 de instituciones filantrópicas y privadas) y el 98,1% eran del tipo aneroide. Se verificó- que el 56,2% de los manómetros estaban descalibrados (48,6% del hospital privado y 63,1% de los hospitales públicos). Analizándose las medias- de las diferencias negativas de la descalibración, hubo diferencia significativa entre los manómetros del hospital privado y los de los hospitales públicos- (-6,14±2,66 mmHg vs -8,97±6,74 mmHg, respectivamente, p<0,05). Se observó aun que en el 70,2% no se realiza la evaluación periódica; 26,7% tenían- extensión de jebe envejecido; el 20,5% de las válvulas presentaron derramamiento; y el 27% de los manómetros no estaban con el puntero en la marca- cero. CONCLUSIÓN: La descalibración de los esfigmomanómetros aneroides fue expresiva y puede acarrear evaluación incorrecta de la presión arterial.<br>OBJECTIVE: To evaluate the conditions of sphygmomanometers in use at public and private hospitals. METHODS: A descriptive study using a quantitative- approach, undertaken in four major hospitals in the State of São Paulo, in the period between 2009 and 2010. The aneroid manometers- were tested against a calibrated mercury manometer. They were considered out of calibration when the differences were > 4 mmHg. RESULTS: We assessed 162 sphygmomanometers (78 in a public hospital and 84 from philanthropic and private institutions) and 98.1% were of the aneroid type.- It was verified that 56.2% of the manometers were not calibrated (48.6% of private hospitals and 63.1% of public hospitals). Analyzing the mean- differences of negative decalibration, there was a significant difference between the manometers of the private hospital and the public hospitals (-6.14- ± 2.66 mmHg vs. -8.97 ± 6.74 mmHg, respectively, p <0.05). It was also observed that in 70.2% there was no periodic evaluation made, 26.7% had- aged rubber extension, 20.5% presented leaking valves, and 27% of the manometers did not rest with the pointer on the zero mark. CONCLUSION: The decalibration of the aneroid sphygmomanometers was significant and may lead to incorrect evaluation of blood pressure.
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