Metamorfose: de silêncio e vida na translatio mundos
O silêncio, fundamental à criação artística que vai do modernismo ao período contemporâneo, é investigado, neste artigo, fora de seu paradigma citadino, a fim de se repensar o que é e o que pode ser tradução. Para tanto, mobiliza-se ideias de Paul Celan, Davi Kopenawa, Walter Benjamin, Alexandre Nod...
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Universidade de Brasília
2020-03-01
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doaj-d851ca6b67ad4433ad5a4e1f0be5c7132020-11-25T02:23:53ZengUniversidade de BrasíliaBelas Infiéis2316-66142020-03-0192132910.26512/belasinfieis.v9.n2.2020.2705927059Metamorfose: de silêncio e vida na translatio mundosHugo Simões0Universidade Federal do ParanáO silêncio, fundamental à criação artística que vai do modernismo ao período contemporâneo, é investigado, neste artigo, fora de seu paradigma citadino, a fim de se repensar o que é e o que pode ser tradução. Para tanto, mobiliza-se ideias de Paul Celan, Davi Kopenawa, Walter Benjamin, Alexandre Nodari e Emanuele Coccia, dentreoutros, tendo como objetivo cruzar ideias como memória, antropologia especulativa, biofonia, poética e xamanismo no delineamento do que seja uma translatio de mundos: a metamorfose. O silêncio ligado à ideia da biofonia se manifesta como vida, o que abre novas margens à “tarefa do tradutor”, dentre as quais o contato com o foris, como a floresta. Nessa chave, um poema de Paul Celan é traduzido como decorrência de uma “arqueologia especulativa”, ou seja, de uma nova perspectiva sobre a atenção dada ao poema e ao ambiente que o cercou e o cerca.https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/27059silêncio. metamorfose. arqueologia especulativa. paul celan. vida. |
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O silêncio, fundamental à criação artística que vai do modernismo ao período contemporâneo, é investigado, neste artigo, fora de seu paradigma citadino, a fim de se repensar o que é e o que pode ser tradução. Para tanto, mobiliza-se ideias de Paul Celan, Davi Kopenawa, Walter Benjamin, Alexandre Nodari e Emanuele Coccia, dentreoutros, tendo como objetivo cruzar ideias como memória, antropologia especulativa, biofonia, poética e xamanismo no delineamento do que seja uma translatio de mundos: a metamorfose. O silêncio ligado à ideia da biofonia se manifesta como vida, o que abre novas margens à “tarefa do tradutor”, dentre as quais o contato com o foris, como a floresta. Nessa chave, um poema de Paul Celan é traduzido como decorrência de uma “arqueologia especulativa”, ou seja, de uma nova perspectiva sobre a atenção dada ao poema e ao ambiente que o cercou e o cerca. |
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