A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do Itajaí

Nos anos 2000, fabricantes têxteis e vestuaristas de Santa Catarina passaram a encomendar a produção de artigos prontos e semiacabados na Ásia, principalmente na China, objetivando ampliar e diversificar a sua oferta no mercado brasileiro e no exterior. O câmbio foi determinante nesse movimento, que...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Vanessa Jurgenfeld, Hoyêdo Nunes Lins
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2011-11-01
Series:Textos de Economia
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/21869
id doaj-d78366887b6e42d69a0fae9fa4ce2f76
record_format Article
spelling doaj-d78366887b6e42d69a0fae9fa4ce2f762020-11-25T01:42:57ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaTextos de Economia0103-60172175-80852011-11-01132113410.5007/2175-8085.2010v13n2p1116393A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do ItajaíVanessa Jurgenfeld0Hoyêdo Nunes Lins1Universidade Federal de Santa CatarinaDepartamento de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Santa Catarina.Nos anos 2000, fabricantes têxteis e vestuaristas de Santa Catarina passaram a encomendar a produção de artigos prontos e semiacabados na Ásia, principalmente na China, objetivando ampliar e diversificar a sua oferta no mercado brasileiro e no exterior. O câmbio foi determinante nesse movimento, que implica governança com coordenação e imposição de parâmetros produtivos pelos compradores junto aos fornecedores. Este artigo analisa essa estratégia baseado em entrevistas em três empresas do Vale do Itajaí (SC) – Hering, Teka e Buettner – e em instituições locais. Mostra-se que, procurando a Ásia, as empresas buscam presença em ambiente que representa o referencial mundial de preços nessas atividades, por conta da mão de obra mais barata e do alto nível de qualidade. Mas a produção asiática é complementar à realizada pelas empresas, sem desativação de linhas de produtos locais. Todavia, houve ajustes no planejamento da produção, sobretudo quanto à concepção e ao lançamento das coleções.https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/21869cadeias mercantis globaisindústria têxtil e vestuaristavale do itajaíásia
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Vanessa Jurgenfeld
Hoyêdo Nunes Lins
spellingShingle Vanessa Jurgenfeld
Hoyêdo Nunes Lins
A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do Itajaí
Textos de Economia
cadeias mercantis globais
indústria têxtil e vestuarista
vale do itajaí
ásia
author_facet Vanessa Jurgenfeld
Hoyêdo Nunes Lins
author_sort Vanessa Jurgenfeld
title A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do Itajaí
title_short A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do Itajaí
title_full A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do Itajaí
title_fullStr A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do Itajaí
title_full_unstemmed A projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no Vale do Itajaí
title_sort projeção asiática da indústria têxtil e vestuarista catarinense nos anos 2000: estudo sobre três experiências no vale do itajaí
publisher Universidade Federal de Santa Catarina
series Textos de Economia
issn 0103-6017
2175-8085
publishDate 2011-11-01
description Nos anos 2000, fabricantes têxteis e vestuaristas de Santa Catarina passaram a encomendar a produção de artigos prontos e semiacabados na Ásia, principalmente na China, objetivando ampliar e diversificar a sua oferta no mercado brasileiro e no exterior. O câmbio foi determinante nesse movimento, que implica governança com coordenação e imposição de parâmetros produtivos pelos compradores junto aos fornecedores. Este artigo analisa essa estratégia baseado em entrevistas em três empresas do Vale do Itajaí (SC) – Hering, Teka e Buettner – e em instituições locais. Mostra-se que, procurando a Ásia, as empresas buscam presença em ambiente que representa o referencial mundial de preços nessas atividades, por conta da mão de obra mais barata e do alto nível de qualidade. Mas a produção asiática é complementar à realizada pelas empresas, sem desativação de linhas de produtos locais. Todavia, houve ajustes no planejamento da produção, sobretudo quanto à concepção e ao lançamento das coleções.
topic cadeias mercantis globais
indústria têxtil e vestuarista
vale do itajaí
ásia
url https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/21869
work_keys_str_mv AT vanessajurgenfeld aprojecaoasiaticadaindustriatextilevestuaristacatarinensenosanos2000estudosobretresexperienciasnovaledoitajai
AT hoyedonuneslins aprojecaoasiaticadaindustriatextilevestuaristacatarinensenosanos2000estudosobretresexperienciasnovaledoitajai
AT vanessajurgenfeld projecaoasiaticadaindustriatextilevestuaristacatarinensenosanos2000estudosobretresexperienciasnovaledoitajai
AT hoyedonuneslins projecaoasiaticadaindustriatextilevestuaristacatarinensenosanos2000estudosobretresexperienciasnovaledoitajai
_version_ 1725034054115393536