Summary: | ABSTRACT: The concept of the noble savage from Rousseau, as interpreted in O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa is a text that adresses the nature/culture dichotomy, valuable for anthropological scrutiny. With the objective of questioning Melo Franco’s assertions regarding Brasil’s place in intellectual history, I provoke a dialogue between Melo Franco and Roger Bartra. The reflection on the state of nature and culture, which since the XVI century has engaged Western literature, receives different analyses from both authors: methodological mistake or mythical reinvention.RESUMO: O conceito de homem natural em Rousseau, conforme discutido em O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa mostra-se como um discurso que traz para o debate uma oposição cara ao escrutínio antropológico, aquela entre natureza e cultura. É com o intuito dequestionar o que Melo Franco diz ser o lugar do Brasil na história das idéias que construo um diálogo entre ele e Roger Bartra. A reflexão acerca do estado de natureza e de cultura que desde o século XVI ocupa a letra ocidental, recebe dos autores análises díspares: do equívoco metodológico à reinvenção mítica.
|