O CORPO COMO DISCURSO AUTOBIOGRÁFICO

A afirmação do real tem sido um campo de debate nas artes da cena que trabalham com aspectos performativos.  Dentre os diversos modos de se trabalhar o real observa-se em profusão um tipo de teatro denominado autobiográfico. Esse teatro parece ter como impulso a elaboração de traumas individuais que...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Vinicius Torres Machado, Giovanna Galisi Paiva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 2021-04-01
Series:Cena
Online Access:https://seer.ufrgs.br/cena/article/view/109485
Description
Summary:A afirmação do real tem sido um campo de debate nas artes da cena que trabalham com aspectos performativos.  Dentre os diversos modos de se trabalhar o real observa-se em profusão um tipo de teatro denominado autobiográfico. Esse teatro parece ter como impulso a elaboração de traumas individuais que dialogam com questões de interesse coletivo. O presente artigo percorre brevemente os paradigmas que envolvem a discussão do gênero autobiográfico na literatura e sua transposição para o teatro.  O artigo propõe que a base autorreferencial no teatro autobiográfico se afirme não apenas pelas palavras, mas pelo corpo, que é a afirmação de uma memória física. A cicatriz torna-se o paradigma de um trauma sofrido pelo corpo e que não precisa da palavra como único intermediário artístico.   Palavras-chave Autobiografia. Teatros do Real. Corpo. Trauma. Experiência.
ISSN:1519-275X
2236-3254