A biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses

Os autores apresentam os resultados observados no estudo histopatológico de biópsia muscular em 16 pacientes com leptospirose. Os achados mais importantes foram a necrose focal da fibra muscular, a infiltração hemorrágica dos focos necróticos e da interstício a raridade de reação inflamatória. Além...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: J. B. Guedes e Silva, Lélia Magalhães Paiva, João José Pereira da Silva, Manoel Barreto Netto, J. Rodrigues Coura
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1969-12-01
Series:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821969000600002&lng=en&tlng=en
id doaj-d66e26ec379f497a81128e1e7e17e099
record_format Article
spelling doaj-d66e26ec379f497a81128e1e7e17e0992020-11-24T23:13:03ZengSociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical1678-98491969-12-013630531610.1590/S0037-86821969000600002S0037-86821969000600002A biópsia muscular no diagnóstico das leptospirosesJ. B. Guedes e Silva0Lélia Magalhães Paiva1João José Pereira da Silva2Manoel Barreto Netto3J. Rodrigues Coura4Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal do Rio de JaneiroOs autores apresentam os resultados observados no estudo histopatológico de biópsia muscular em 16 pacientes com leptospirose. Os achados mais importantes foram a necrose focal da fibra muscular, a infiltração hemorrágica dos focos necróticos e da interstício a raridade de reação inflamatória. Além dêstes chamam atenção para a vacuolização sarcoplasmátvca acompanhada de tumefação e perda da estriação transversal da fibra muscular como alterações precoces, precedendo à lesão necrótica. Observaram ainda a basofilia sarcoplasmática associada a hiperplasia nuclear subsarcolêmica nas formas leves da doença e naquelas de involução demonstradas nas biópsias posteriores. Quanto às estruturas sarcovlasmáticas multinucleadas sugerem que êstes elementos representem uma tentativa âe regeneração da fibra musculair que em geral não chega a têrmo, como puderam depreender do estudo das biópsias em fase evolutiva tardia da doença; nesta fase tais estruturas sofrem modificações regressivas até a fibrose. Concluindo, consideram as alterações musculares no seu conjunto, se, não específicas, bastante características e de grande valor no diagnóstico da leptospirose.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821969000600002&lng=en&tlng=en
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author J. B. Guedes e Silva
Lélia Magalhães Paiva
João José Pereira da Silva
Manoel Barreto Netto
J. Rodrigues Coura
spellingShingle J. B. Guedes e Silva
Lélia Magalhães Paiva
João José Pereira da Silva
Manoel Barreto Netto
J. Rodrigues Coura
A biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
author_facet J. B. Guedes e Silva
Lélia Magalhães Paiva
João José Pereira da Silva
Manoel Barreto Netto
J. Rodrigues Coura
author_sort J. B. Guedes e Silva
title A biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses
title_short A biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses
title_full A biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses
title_fullStr A biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses
title_full_unstemmed A biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses
title_sort biópsia muscular no diagnóstico das leptospiroses
publisher Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
series Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
issn 1678-9849
publishDate 1969-12-01
description Os autores apresentam os resultados observados no estudo histopatológico de biópsia muscular em 16 pacientes com leptospirose. Os achados mais importantes foram a necrose focal da fibra muscular, a infiltração hemorrágica dos focos necróticos e da interstício a raridade de reação inflamatória. Além dêstes chamam atenção para a vacuolização sarcoplasmátvca acompanhada de tumefação e perda da estriação transversal da fibra muscular como alterações precoces, precedendo à lesão necrótica. Observaram ainda a basofilia sarcoplasmática associada a hiperplasia nuclear subsarcolêmica nas formas leves da doença e naquelas de involução demonstradas nas biópsias posteriores. Quanto às estruturas sarcovlasmáticas multinucleadas sugerem que êstes elementos representem uma tentativa âe regeneração da fibra musculair que em geral não chega a têrmo, como puderam depreender do estudo das biópsias em fase evolutiva tardia da doença; nesta fase tais estruturas sofrem modificações regressivas até a fibrose. Concluindo, consideram as alterações musculares no seu conjunto, se, não específicas, bastante características e de grande valor no diagnóstico da leptospirose.
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821969000600002&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT jbguedesesilva abiopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT leliamagalhaespaiva abiopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT joaojosepereiradasilva abiopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT manoelbarretonetto abiopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT jrodriguescoura abiopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT jbguedesesilva biopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT leliamagalhaespaiva biopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT joaojosepereiradasilva biopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT manoelbarretonetto biopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
AT jrodriguescoura biopsiamuscularnodiagnosticodasleptospiroses
_version_ 1725599611273347072