Summary: | O presente artigo é uma reflexão sobre o ensino de Interpretação Chinês-Português na China. O ponto norteador de nossa discussão será: se o ensino de língua estrangeira pode servir como pontes ou paredes da comunicação intercultural (ver Gao, 1995), qual é o espaço para a(s) cultura(s) da língua alvo e da discussão intercultural nas aulas de Interpretação na China? Defenderemos neste artigo a necessidade de que o ensino da Interpretação para aprendentes chineses de PLE seja repensado como um espaço fértil para a (re)criação, discussão e produção de sentidos que ampliem e produzam atitudes positivas e inclusivas para o melhoramento da compreensão mútua e da comunicação entre os universos dos Países de Língua Portuguesa e os universos das línguas e culturas chinesas. Para isso, basearemos e compararemos nossa discussão com os resultados de dois estudos. O primeiro, de caráter investigativo e empírico, discorre sobre as práticas reais de interpretação e suas implicações no processo de ensino/aprendizagem de PLE na China (Jatobá, 2015). O segundo, trata das ideologias linguísticas e das diferenças individuais em contextos de PLE na China (Jatobá, 2014)
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