Summary: | <div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Na elegia I, 8, Ovídio apresenta a personagem da lena. A lena era uma figura que não só povoava o imaginário literário latino – temos exemplos dessa personagem nas elegias de Tibulo e Propércio – como também era uma figura real, fazendo parte do mundo da prostituição. Ela, geralmente, era uma velha, a qual algumas jovens, cortesãs de alto nível e que gozavam de luxo e certa considerações, consultavam. Ela costumava aconselhar essas moças para que arrumassem amantes ricos, ensinando-as a serem refinadas e a explorarem sabiamente os seus encantos e talentos. Elas sabiam essas coisas porque “eram, em geral, ex-cortesãs, cujos encantos foram levados pela idade e procuravam lucrar com os amores de suas protegidas”, afirma Pierre Grimal (1991: 146). </span></p></div></div></div>
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