Summary: | <p>Early in the <em>Nicomachean Ethics</em> Aristotle claims that the goal pursued by that work is not knowledge but action; a bit later he says that reading / studying the lessons therein contained would be useless if it did not serve to somehow make us better. The aim of this paper is to present what I take as being the practical understanding that Aristotle requires from the reader / student of the <em>NE</em>, as opposed to a purely theoretical understanding of the issues addressed by that work. One <em>can</em> read the <em>NE </em>as a purely theoretical treatise, considering irrelevant the question of whether or not we are motivated to pursue a virtuous life. But one<em> should not</em> read it that way, according to Aristotle. To understand that the virtuous life is the best means to pursue that life. As I intend to show, the Aristotelian requirement that students of the <em>NE</em> have been educated in good habits in order to follow its lessons properly is a strong indication supporting the idea above. Aristotle had in mind the fact that it is only in a mature character that moral arguments, even if very general ones such as those in the <em>NE, </em>can motivate action.</p><br><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning /> <w:ValidateAgainstSchemas /> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables /> <w:SnapToGridInCell /> <w:WrapTextWithPunct /> <w:UseAsianBreakRules /> <w:DontGrowAutofit /> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} --> <!--[endif] --> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;"><span style="font-family: Arial;" lang="PT-BR">Já no início da <em>Ética Nicomaqueia</em> Aristóteles afirma que o objetivo visado pela obra não é o conhecimento, mas a ação; um pouco mais adiante, afirma que a leitura/estudo das lições nela contidas terá sido inútil se isso não serviu para, de algum modo, tornarmo-nos melhores. O objetivo desse artigo é apresentar o que entendo como a compreensão prática que Aristóteles requer que o seu leitor/estudante tenha da <em>EN</em>, opondo-a a uma compreensão puramente teórica dos assuntos por ela tratados. <em>Podemos</em> ler a <em>EN </em>como um tratado apenas teórico, considerando irrelevante o fato de sermos ou não motivados a buscar uma vida virtuosa. Mas <em>não devemos</em> lê-la assim, segundo Aristóteles. Compreender que a vida virtuosa é a melhor implica buscar essa vida. Conforme pretendo mostrar, a exigência aristotélica que os estudantes da <em>EN </em>tenham sido educados nos bons hábitos para seguir adequadamente as suas lições é um forte indício para a comprovação da ideia acima. Aristóteles tinha em mente o fato que é somente em um caráter maduro que argumentos morais, mesmo que muito gerais como os presentes na <em>EN</em>,<em> </em>podem motivar a ação.</span></p>
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