A descrição poética da urbs e a Convenção dos Heróis Fundadores no Livro VIII da Eneida: Hércules, Evandro e Eneias
Neste artigo analisamos um trecho do livro Viii da Eneida no qual o herói troiano visita o sítio da futura Roma, sendo acolhido pelo grego Evandro, fundador de Palanteu, na mesma ocasião em que os árcades comemoram a passagem de hércules pelo lácio. Das margens do tibre até o Palatino, o anfitrião c...
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Editora da Universidade Federal de Uberlândia
2019-06-01
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doaj-d47cc27b111746849f5e26c4242751632020-11-25T02:49:17ZengEditora da Universidade Federal de UberlândiaArtCultura 1516-86032178-38452019-06-012138435810.14393/artc-v21-n38-2019-5015850158A descrição poética da urbs e a Convenção dos Heróis Fundadores no Livro VIII da Eneida: Hércules, Evandro e EneiasThiago Eustáquio Araújo MotaNeste artigo analisamos um trecho do livro Viii da Eneida no qual o herói troiano visita o sítio da futura Roma, sendo acolhido pelo grego Evandro, fundador de Palanteu, na mesma ocasião em que os árcades comemoram a passagem de hércules pelo lácio. Das margens do tibre até o Palatino, o anfitrião conduz o hospede troiano por espaços que eram familiares ao público da epopeia. A partir do procedimento histórico hermenêutico, problematizamos as escolhas do poeta na compilação de narrativas fundacionais distintas que oferecem, por sua vez, uma etiologia para os monumentos e espaços religiosos da urbs: entre outros, ara Máxima, lupercal, Porta carmental, capitólio. Diferentemente das narrativas de viagem, a construção poética de roma no livro Viii da Eneida reúne aspectos de distintas temporalidades da mesma cidade. com o propósito de compreendermos as referências topográficas da Eneida, para além da análise hermenêutica e exegética do texto latino, dialogamos com a documentação contemporânea a Virgílio, como as obras de Tito Lívio, Dionísio de Halicarnasso, assim como os dados fornecidos pela arqueologia.http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/50158eneidatemporali-dades narrativasroma |
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Neste artigo analisamos um trecho do livro Viii da Eneida no qual o herói troiano visita o sítio da futura Roma, sendo acolhido pelo grego Evandro, fundador de Palanteu, na mesma ocasião em que os árcades comemoram a passagem de hércules pelo lácio. Das margens do tibre até o Palatino, o anfitrião conduz o hospede troiano por espaços que eram familiares ao público da epopeia. A partir do procedimento histórico hermenêutico, problematizamos as escolhas do poeta na compilação de narrativas fundacionais distintas que oferecem, por sua vez, uma etiologia para os monumentos e espaços religiosos da urbs: entre outros, ara Máxima, lupercal, Porta carmental, capitólio. Diferentemente das narrativas de viagem, a construção poética de roma no livro Viii da Eneida reúne aspectos de distintas temporalidades da mesma cidade. com o propósito de compreendermos as referências topográficas da Eneida, para além da análise hermenêutica e exegética do texto latino, dialogamos com a documentação contemporânea a Virgílio, como as obras de Tito Lívio, Dionísio de Halicarnasso, assim como os dados fornecidos pela arqueologia. |
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