Hemorragia intracraniana espontânea em pediatria: relato de paciente hemofílico que sobreviveu devido a cisto cerebral

RESUMO Relatamos o caso de um uma criança de 2 anos de idade que sobreviveu após um episódio agudo de hemorragia intracraniana espontânea grave com sinais clínicos e radiológicos de hipertensão intracraniana e herniação transtentorial. O paciente foi para cirurgia de urgência para drenagem do hemato...

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Main Authors: José Colleti Junior, Walter Koga, Werther Brunow de Carvalho
Format: Article
Language:English
Published: Associação de Medicina Intensiva Brasileira 2015-12-01
Series:Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000400412&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-d478934946824bb0a9a15e44c44c63242020-11-24T22:14:49ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva 1982-43352015-12-0127441241510.5935/0103-507X.20150069S0103-507X2015000400412Hemorragia intracraniana espontânea em pediatria: relato de paciente hemofílico que sobreviveu devido a cisto cerebralJosé Colleti JuniorWalter KogaWerther Brunow de CarvalhoRESUMO Relatamos o caso de um uma criança de 2 anos de idade que sobreviveu após um episódio agudo de hemorragia intracraniana espontânea grave com sinais clínicos e radiológicos de hipertensão intracraniana e herniação transtentorial. O paciente foi para cirurgia de urgência para drenagem do hematoma, sendo inserido um cateter para monitorar a pressão intracraniana. Na análise da tomografia de crânio inicial, antes da drenagem do hematoma, constatou-se um cisto cerebral contralateral ao hematoma que, segundo análise do neurocirurgião e do neuroradiologista, possivelmente evitou um desfecho pior, visto que o cisto serviu de acomodação para o cérebro após a hemorragia maciça. Após investigação, constatou-se tratar de um caso de hemofilia tipo A sem diagnóstico prévio. O paciente foi tratado em terapia intensiva com controle da pressão intracraniana, reposição de fator VIII e obteve alta sem sequelas neurológicas evidentes.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000400412&lng=en&tlng=enHemorragias intracranianasHerniação transtentorialHipertensão intracraniana/etiologiaHemofilia A/complicaçõesTomografia computadorizada por raios xCriançaRelatos de casos
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Hemorragia intracraniana espontânea em pediatria: relato de paciente hemofílico que sobreviveu devido a cisto cerebral
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Hemorragias intracranianas
Herniação transtentorial
Hipertensão intracraniana/etiologia
Hemofilia A/complicações
Tomografia computadorizada por raios x
Criança
Relatos de casos
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description RESUMO Relatamos o caso de um uma criança de 2 anos de idade que sobreviveu após um episódio agudo de hemorragia intracraniana espontânea grave com sinais clínicos e radiológicos de hipertensão intracraniana e herniação transtentorial. O paciente foi para cirurgia de urgência para drenagem do hematoma, sendo inserido um cateter para monitorar a pressão intracraniana. Na análise da tomografia de crânio inicial, antes da drenagem do hematoma, constatou-se um cisto cerebral contralateral ao hematoma que, segundo análise do neurocirurgião e do neuroradiologista, possivelmente evitou um desfecho pior, visto que o cisto serviu de acomodação para o cérebro após a hemorragia maciça. Após investigação, constatou-se tratar de um caso de hemofilia tipo A sem diagnóstico prévio. O paciente foi tratado em terapia intensiva com controle da pressão intracraniana, reposição de fator VIII e obteve alta sem sequelas neurológicas evidentes.
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