Summary: | http://dx.doi.org/10.5007/1983-4535.2012v5n2p251
Caracterizar a justiça organizacional sob a perspectiva de docentes-gestores de universidades de Santa Catarina/Brasil constituiu objetivo desse artigo. A pesquisa, de caráter qualitativo com enfoque exploratório e descritivo, contou com a participação de docentes-gestores de universidades de Santa Catarina. Nos resultados, o que prevalece nas manifestações dos participantes é a percepção de injustiça organizacional, pois necessidade, igualdade ou eqüidade não constituem ou pouco constituem critérios para a determinação da distribuição de recursos ou recompensas, dos benefícios, das gratificações e das oportunidades de desenvolvimento e capacitação profissional, uma vez que subjetividade, conveniências, favorecimentos, interesses pessoais e privilégios prevalecem no processo distributivo de muitas universidades. Os meios utilizados pela chefia para atingir os resultados são percebidos como justos pela maioria dos docentes-gestores; todavia, as etapas anteriores à distribuição dos recursos e das recompensas e a maneira como se processa a decisão não gozam da mesma avaliação. Sobre justiça interacional-social os participantes evidenciam o respeito no tratamento dispensado pelas chefias; entretanto, poucos percebem sensibilidade de parte das mesmas aos seus problemas pessoais. Há prevalência de percepções de injustiça interacional-informacional, vez que o sistema defeedback, a transmissão, explicação e justificativas para as decisões tomadas pelas chefias ou não ocorrem ou são comprometidos.
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