Mortu nega (1988): cinema e história na luta de independência e o pós-colonial “daqueles a quem a morte foi negada”
As relações entre Portugal e o território que corresponde à atual Guiné-Bissau datam do século XV. Com a chegada de Diogo Gomes na costa africana, as relações territoriais, políticas e culturais se intensificaram. Entre 1884 e 1885, após a Conferência de Berlim, foram delimitadas as fronteiras físi...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2017-07-01
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Series: | Significação: Revista de Cultura Audiovisual |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/125903 |
Summary: | As relações entre Portugal e o território que corresponde à atual Guiné-Bissau datam do século XV. Com a chegada de Diogo Gomes na costa africana, as relações territoriais, políticas e culturais se intensificaram. Entre 1884 e 1885, após a Conferência de Berlim, foram delimitadas as fronteiras físicas do continente africano. Em janeiro de 1963, deflagrou-se a luta da Guiné pela independência contra o colonialismo português, que só será reconhecida oficialmente por Portugal depois do 25 de abril de 1974. Nesse sentido, a história de Portugal e da Guiné-Bissau se cruza, razão pela qual é feito neste texto um levantamento sobre as relações entre cinema e história, por meio das questões presentes no filme Mortu nega (1988), do cineasta bissau-guineense Flora Gomes. Salienta-se que este texto faz parte do primeiro capítulo da tese de doutorado, que está na fase de escrita, sobre a autoria na obra do cineasta.
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ISSN: | 1516-4330 2316-7114 |