Mantendo vivo o que já está morto
A transgeracionalidade psíquica do trauma remete-nos para o irrepresentável de uma história familiar impensada. Trauma vergonhoso ou secreto que insere o sujeito numa cadeia genealógica e o faz transportar um sofrimento que não é somente o seu. Revisitando o pensamento de diversos autores, este arti...
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Sociedade Portuguesa de Psicanálise
2020-12-01
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Series: | Revista Portuguesa de Psicanálise |
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doaj-d3a637c6ebb347899ebd4f147e5165152021-04-04T22:03:43ZengSociedade Portuguesa de PsicanáliseRevista Portuguesa de Psicanálise0873-91292184-00162020-12-0140210.51356/rpp.402a438Mantendo vivo o que já está mortoFilipe Matthes Saramago0Maria João Abrantes1Inês Lobo Madureira2Ana Alexandre3Marina Prieto Afonso Lencastre4Sociedade Portuguesa de Psicologia ClínicaSociedade Portuguesa de Psicologia ClínicaSociedade Portuguesa de Psicologia Clínica Sociedade Portuguesa de Psicologia ClínicaSociedade Portuguesa de PsicanáliseA transgeracionalidade psíquica do trauma remete-nos para o irrepresentável de uma história familiar impensada. Trauma vergonhoso ou secreto que insere o sujeito numa cadeia genealógica e o faz transportar um sofrimento que não é somente o seu. Revisitando o pensamento de diversos autores, este artigo procura entender o impacto da herança psíquica alienante e a forma como os fragmentos traumáticos inconscientes se transmitem através das gerações. Padrões de vinculação desregulados, sofrimentos inconscientes nos pais e avós e a dificuldade de mentalizar os conteúdos traumáticos que daí advêm perpetuam a existência de vazios de representação que se inscrevem inclusivamente na assinatura epigenética do indivíduo.https://www.rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/38transgeracionalidadetelescopagemsegredovinculaçãomentalização |
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