Joaquim Tenreiro: Mobiliário moderno artesanal

Nascido em Portugal, Joaquim de Albuquerque Tenreiro, mudou-se definitivamente para o Brasil, no ano de 1928, após passar duas temporadas em terras brasileiras. De sua família herdou a profissão de marceneiro que, ligada à sua grande paixão pelas artes plásticas, possibilitou transformar seus móveis...

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Bibliographic Details
Main Author: Marcia Campos Bleich
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Viçosa 2017-02-01
Series:Jangada
Online Access:http://www.brazilianstudies.com/ojs/index.php/jangada/article/view/113
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spelling doaj-d3649204359f44aca256bf6de8f8fa1b2020-11-24T22:32:27ZporUniversidade Federal de ViçosaJangada2317-47222017-02-018138156113Joaquim Tenreiro: Mobiliário moderno artesanalMarcia Campos Bleich0Universidade Presbilteriana MackenzieNascido em Portugal, Joaquim de Albuquerque Tenreiro, mudou-se definitivamente para o Brasil, no ano de 1928, após passar duas temporadas em terras brasileiras. De sua família herdou a profissão de marceneiro que, ligada à sua grande paixão pelas artes plásticas, possibilitou transformar seus móveis em peças diferenciadas, esculturas em marcenaria, palha e couro. Tenreiro estudou as madeiras brasileiras e introduziu no cenário nacional móveis esteticamente modernos, representados por peças dignas das mais importantes escolas de design da Europa. Em sua juventude, desejava ser arquiteto. Não teve a chance de se dedicar à formação acadêmica, mas, é reconhecido como um dos criadores do mobiliário moderno brasileiro. Embora distante dos movimentos de arquitetura e design do início do século XX, ele criou um mobiliário moderno, de formas limpas, em total sintonia com as ideias defendidas pelas escolas de arte que tiveram início na Europa no período entre guerras, principalmente a escola de Arte, design e arquitetura da República de Weimar, denominada Bauhaus. Tenreiro teve importante contribuição na criação do mobiliário brasileiro e, embora sua obra seja sempre estudada e apresentada como moderna, sua defesa do trabalho artesanal se apresenta como uma contradição pois, na visão dos idealizadores do modernismo europeu, os designers deveriam estar preparados para criar peças que seriam desenvolvidas em série e não de forma artesanal.http://www.brazilianstudies.com/ojs/index.php/jangada/article/view/113
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