Summary: | A imagem câmera de Sérgio de Castro Pinto em O Cerco da memória apresenta-se dissonante e anormal quando busca espaços de representação de uma outra realidade. O poeta faz uso de uma linguagem diferente na Retórica modernista e para enfatizar sua atitude, assume o ofício de fotógrafo. Este trabalho objetiva compreender como o poeta se situa no centro da modernidade ao fixar, em sua obra, os postulados da era da técnica. Nessa poética, a máquina é um instrumento frio, metáfora do homem nessa era tecnicista, que na medida em que cresce em consciência própria, vai internalizando o mundo objetivo, mudando-o poeticamente.
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