Protocolo de parasitoses intestinais
Os parasitas intestinais incluem um amplo grupo de microorganismos, dos quais os protozoários e os helmintas são os mais representativos1. A via fecal-oral é a principal forma de transmissão, a partir da água ou alimentos contaminados. A sua prevalência é variável consoante a zona geográfica consid...
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Sociedade Portuguesa de Pediatria
2012-05-01
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Series: | Portuguese Journal of Pediatrics |
Online Access: | https://pjp.spp.pt//article/view/639 |
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doaj-d2cf2fae351949648a1024f659cd9ff32020-11-25T02:18:20ZengSociedade Portuguesa de PediatriaPortuguese Journal of Pediatrics 2184-33332012-05-0143110.25754/pjp.2012.639Protocolo de parasitoses intestinaisSofia Fernandes0Maria Beorlegui1Maria João Brito2Graça Rocha3Sociedade de Infecciologia PediátricaSociedade de Infecciologia PediátricaSociedade de Infecciologia PediátricaSociedade de Infecciologia Pediátrica Os parasitas intestinais incluem um amplo grupo de microorganismos, dos quais os protozoários e os helmintas são os mais representativos1. A via fecal-oral é a principal forma de transmissão, a partir da água ou alimentos contaminados. A sua prevalência é variável consoante a zona geográfica considerada, dependendo das condições higieno-sanitárias e climatéricas, atingindo uma taxa de infecção máxima na África subsaariana, seguida da Ásia, América Latina e Caribe. Em termos mundiais os parasitas mais frequentes são os do grupo dos helmintas nemátodes, principalmente o Ascaris lumbricoides,Trichuris trichiura e Ancilostomas. No Quadro I estão representados os principais parasitas intestinais. Os estudos de prevalência das parasitoses intestinais em Portugal são escassos. Alguns estudos do final da década de 80 e início de 90 apontavam para uma diminuição do número de casos, relacionada com a melhoria das condições higieno--sanitárias5-7. Num estudo realizado na zona centro do país, foram comparadas as taxas de prevalência entre 1978 e 1992, tendo sido detectada uma maior diminuição da prevalência de helmintíases (10,4% para 1,5%) relativamente à infecção por Giardia lamblia (16% para 11%), provavelmente pelo uso indiscriminado de anti-helmínticos nas desparasitações generalizadas de “rotina”, adoptadas nas décadas de 70-806. Os dados desta época, indicavam taxas de prevalência muito variáveis (15 a 67,3%), sendo o parasita mais prevalente a Giardia lamblia, seguido de alguns helmintas como o Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e Hymenolepsis5-. Estudos mais recentes continuam a mostrar franca redução da prevalência das parasitoses intestinais, mantendo-se a Giardia lamblia como o parasita mais prevalente. (primeiras 250 palavras) https://pjp.spp.pt//article/view/639 |
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Os parasitas intestinais incluem um amplo grupo de microorganismos, dos quais os protozoários e os helmintas são os mais representativos1. A via fecal-oral é a principal forma de transmissão, a partir da água ou alimentos contaminados. A sua prevalência é variável consoante a zona geográfica considerada, dependendo das condições higieno-sanitárias e climatéricas, atingindo uma taxa de infecção máxima na África subsaariana, seguida da Ásia, América Latina e Caribe. Em termos mundiais os parasitas mais frequentes são os do grupo dos helmintas nemátodes, principalmente o Ascaris lumbricoides,Trichuris trichiura e Ancilostomas. No Quadro I estão representados os principais parasitas intestinais.
Os estudos de prevalência das parasitoses intestinais em Portugal são escassos. Alguns estudos do final da década de 80 e início de 90 apontavam para uma diminuição do número de casos, relacionada com a melhoria das condições higieno--sanitárias5-7. Num estudo realizado na zona centro do país, foram comparadas as taxas de prevalência entre 1978 e 1992, tendo sido detectada uma maior diminuição da prevalência de helmintíases (10,4% para 1,5%) relativamente à infecção por Giardia lamblia (16% para 11%), provavelmente pelo uso indiscriminado de anti-helmínticos nas desparasitações generalizadas de “rotina”, adoptadas nas décadas de 70-806. Os dados desta época, indicavam taxas de prevalência muito
variáveis (15 a 67,3%), sendo o parasita mais prevalente a Giardia lamblia, seguido de alguns helmintas como o Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e Hymenolepsis5-. Estudos mais recentes continuam a mostrar franca redução da prevalência das parasitoses intestinais, mantendo-se a Giardia lamblia como o parasita mais prevalente. (primeiras 250 palavras)
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