O trabalho no campo: questões do passado e dilemas para o futuro
Pelo menos desde 1970, o mundo do trabalho vem sofrendo transformações de larga monta, sobredeterminadas pela drástica redução da margem de viabilidade produtiva do capital, que implicou em novas formas de expansão/acumulação/valorização e, por decorrência, novas relações laborais no campo e na c...
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Universidade Estadual Paulista (UNESP)
2018-02-01
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Series: | Revista NERA |
Online Access: | http://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/5316/4199 |
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doaj-d2c04956c5c14af18b15cab3c350ca122020-11-25T01:50:33ZporUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Revista NERA1806-67551806-67552018-02-01141O trabalho no campo: questões do passado e dilemas para o futuroFrederico Daia Firmiano0Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – Passos, Minas Gerais, BrasilPelo menos desde 1970, o mundo do trabalho vem sofrendo transformações de larga monta, sobredeterminadas pela drástica redução da margem de viabilidade produtiva do capital, que implicou em novas formas de expansão/acumulação/valorização e, por decorrência, novas relações laborais no campo e na cidade. Desde então, no seio da mundialização e financeirização do capital, a reestruturação produtiva e as políticas neoliberais passaram a impactar o conjunto da classe trabalhadora brasileira. Neste trabalho temos como objetivo apontar algumas tendências no mundo do trabalho no campo brasileiro. Buscamos configurar, a partir dos dados disponíveis, o quadro geral das ocupações no campo atualmente, tomando como referência para análise o processo de proletarização, compreendido em sentido amplo, como a perda da autonomia das forças do trabalho, encetado ainda durante a ditadura civil-militar e estendido, sob novas bases, aos dias atuais. Com isto, indicamos a generalização da informalidade e da precarização do trabalho no campo, ora confirmada pelas contrarreformas trabalhista e previdenciária, ainda em curso. http://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/5316/4199 |
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monta, sobredeterminadas pela drástica redução da margem de viabilidade produtiva do
capital, que implicou em novas formas de expansão/acumulação/valorização e, por
decorrência, novas relações laborais no campo e na cidade. Desde então, no seio da
mundialização e financeirização do capital, a reestruturação produtiva e as políticas
neoliberais passaram a impactar o conjunto da classe trabalhadora brasileira. Neste trabalho
temos como objetivo apontar algumas tendências no mundo do trabalho no campo
brasileiro. Buscamos configurar, a partir dos dados disponíveis, o quadro geral das
ocupações no campo atualmente, tomando como referência para análise o processo de
proletarização, compreendido em sentido amplo, como a perda da autonomia das forças do
trabalho, encetado ainda durante a ditadura civil-militar e estendido, sob novas bases, aos
dias atuais. Com isto, indicamos a generalização da informalidade e da precarização do
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