Representações sociais de professores sobre o autismo infantil
Este trabalho teve o objetivo de investigar, a partir da teoria das representações sociais, as ideias de senso comum que circulam entre professores acerca do autismo infantil. Buscamos compreender a lógica interna de tais teorias populares, mapear os saberes que as apoiam e as imagens que as concret...
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Format: | Article |
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Associação Brasileira de Psicologia Social
2012-08-01
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Series: | Psicologia & Sociedade |
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doaj-d2a0c91bec054c40a7ad7a236e8d79122020-11-25T01:12:22ZspaAssociação Brasileira de Psicologia SocialPsicologia & Sociedade1807-03102012-08-0124236437210.1590/S0102-71822012000200014S0102-71822012000200014Representações sociais de professores sobre o autismo infantilMichele Araújo Santos0Maria de Fátima de Souza Santos1Universidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de PernambucoEste trabalho teve o objetivo de investigar, a partir da teoria das representações sociais, as ideias de senso comum que circulam entre professores acerca do autismo infantil. Buscamos compreender a lógica interna de tais teorias populares, mapear os saberes que as apoiam e as imagens que as concretizam. Os 16 participantes do estudo compuseram dois grupos: 9 professoras experientes na educação de crianças autistas e 7 professores sem experiência com tais crianças. Os dados obtidos através de entrevistas semi-estruturadas permitem concluir que paradoxalmente, a aproximação com o objeto não parece conduzir a uma maior familiarização. De maneira geral, há incertezas e fluidez quanto a considerar o autismo uma desordem orgânica ou o resultado de complicações relacionais precoces; em acreditar que essas crianças apresentam inteligência acima da média ou deficiência intelectual. Os professores constroem, assim, autismos diversos, num processo de conhecimento ancorado em variados repertórios, dentre eles, a psicanálise e neurociências.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822012000200014&lng=en&tlng=enrepresentações sociaisautismo infantileducação |
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Este trabalho teve o objetivo de investigar, a partir da teoria das representações sociais, as ideias de senso comum que circulam entre professores acerca do autismo infantil. Buscamos compreender a lógica interna de tais teorias populares, mapear os saberes que as apoiam e as imagens que as concretizam. Os 16 participantes do estudo compuseram dois grupos: 9 professoras experientes na educação de crianças autistas e 7 professores sem experiência com tais crianças. Os dados obtidos através de entrevistas semi-estruturadas permitem concluir que paradoxalmente, a aproximação com o objeto não parece conduzir a uma maior familiarização. De maneira geral, há incertezas e fluidez quanto a considerar o autismo uma desordem orgânica ou o resultado de complicações relacionais precoces; em acreditar que essas crianças apresentam inteligência acima da média ou deficiência intelectual. Os professores constroem, assim, autismos diversos, num processo de conhecimento ancorado em variados repertórios, dentre eles, a psicanálise e neurociências. |
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