Elites políticas regionais: o caso das interventorias gaúchas
Em geral, a historiografia brasileira analisa o Estado Novo partindo de seu caráter centralizador, nacionalista e autoritário, em oposição ao federalismo vigente até 1930 e retomado, ainda que parcialmente, em 1934. Em sentido semelhante a este, os próprios intelectuais ligados ao regime apresentava...
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Universidade Federal do Paraná
2008-06-01
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Series: | Revista de Sociologia e Política |
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doaj-d297caccecba4adb9a45cc01a112e0992020-11-24T23:32:58ZengUniversidade Federal do ParanáRevista de Sociologia e Política1678-98732008-06-01163018719710.1590/S0104-44782008000100012S0104-44782008000100012Elites políticas regionais: o caso das interventorias gaúchasLuciano Aronne de AbreuEm geral, a historiografia brasileira analisa o Estado Novo partindo de seu caráter centralizador, nacionalista e autoritário, em oposição ao federalismo vigente até 1930 e retomado, ainda que parcialmente, em 1934. Em sentido semelhante a este, os próprios intelectuais ligados ao regime apresentavam-no como o mais adequado às nossas realidades e à construção da unidade nacional, em oposição aos interesses particulares dos estados e de suas elites locais. Neste estudo procuramos demonstrar o caráter sincrético desse novo Estado: por um lado, de fato impôs limites à autonomia estadual e ao poder de suas elites, mas, por outro lado, precisou fazer uma série de concessões e acordos políticos a esses mesmos grupos, de modo a garantir a ordem e a unidade nacional desejadas. Em um primeiro momento, faremos uma análise, por meio do discurso dos intelectuais, de como o Estado Novo buscou legitimar-se ideologicamente junto à sociedade brasileira; a seguir, tomando por base o caso das interventorias gaúchas, discutiremos a prática política do regime e sua necessidade de cooptação e conciliação com os interesses oligárquicos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782008000100012&lng=en&tlng=enÈre VargasÉtat NouveauinterventoriesintellectuelsRio Grande do Sul |
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Em geral, a historiografia brasileira analisa o Estado Novo partindo de seu caráter centralizador, nacionalista e autoritário, em oposição ao federalismo vigente até 1930 e retomado, ainda que parcialmente, em 1934. Em sentido semelhante a este, os próprios intelectuais ligados ao regime apresentavam-no como o mais adequado às nossas realidades e à construção da unidade nacional, em oposição aos interesses particulares dos estados e de suas elites locais. Neste estudo procuramos demonstrar o caráter sincrético desse novo Estado: por um lado, de fato impôs limites à autonomia estadual e ao poder de suas elites, mas, por outro lado, precisou fazer uma série de concessões e acordos políticos a esses mesmos grupos, de modo a garantir a ordem e a unidade nacional desejadas. Em um primeiro momento, faremos uma análise, por meio do discurso dos intelectuais, de como o Estado Novo buscou legitimar-se ideologicamente junto à sociedade brasileira; a seguir, tomando por base o caso das interventorias gaúchas, discutiremos a prática política do regime e sua necessidade de cooptação e conciliação com os interesses oligárquicos. |
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